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Nos próximos dias 9 e 10 de julho, 10 técnicos da Secretaria de Estado da Educação (SEED) vão participar, em Salvador, da Oficina de Cadernos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O curso tem como objetivo transformar os técnicos em multiplicadores de informação. De acordo com a diretora do Serviço de Educação de Jovens e Adultos da SEED, professora Stelamares Torres Melo, uma equipe de formadores será construída para contemplar todos os municípios com demanda de jovens e adultos em situação de escolarização.

A SEED já agendou para julho quatro oficinas. Serão contemplados, inicialmente, os municípios de Itabaiana, Nossa Senhora das Dores, Japaratuba e Nossa Senhora da Glória. Outros municípios que serão envolvidos ainda no mês de julho ficarão sob os cuidados do Fórum Permanente de Educação de Jovens e Adultos, parceiro na instalação dessa política.  

Segundo Stelamares, os Cadernos da EJA têm como tema central o trabalho e seus desdobramentos vivenciados nos sub-temas Cultura, Diversidades, Economia Solidária, Emprego, Globalização, Juventude, Meio Ambiente, Mulher, Qualidade de Vida, Saúde, Tecnologia, Tempo Livre e Trabalho no Campo. Ela afirmou que a SEED, por meio do Departamento de Educação, em parceria com o Fórum Permanente de EJA, tem discutido políticas de educação para a modalidade.

"A ação conjunta tem o olhar voltado para a instalação de uma política de formação do docente que trabalha na EJA. Nesse sentido, as ações de construção do Programa de Formação Continuada do quadro da rede estadual de ensino e de municípios sergipanos são pauta permanente para a otimização da oferta da Educação de Jovens e Adultos no Estado de Sergipe", revelou.
 
Fórum sergipano

A discussão do Fórum Sergipano de Educação de Jovens e Adultos com o SEJA/DED resultou na definição da dinâmica de implantação de uma rede de formadores, constituída por coordenadores de EJA do próprio quadro do magistério da rede estadual e dos municípios parceiros. O programa terá como introdução, as Oficinas dos Cadernos de EJA elaborados e enviados para as escolas públicas em convênio com o Ministério da Educação e Cultura e Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisa sobre o Trabalho.

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