Técnicos da Semarh visitam o assentamento Ronivaldo Farias

Nesta quarta-feira, 5, técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) participaram de uma reunião no assentamento Ronivaldo Farias, em Poço Redondo, com lideranças de vários assentamentos do Alto Sertão Sergipano

A atividade dá continuidade às ações do Programa “Sergipe Combatendo a Desertificação em Assentamentos e Comunidades com Mecanismos e Tecnologias Sociais”, vinculado ao Fundo Clima do Ministério do Meio Ambiente.

O objetivo foi mobilizar as lideranças quanto às ações do programa e identificar qual o perfil adequado para implantação da linha temática de trabalho. Na oportunidade, foi feita uma explanação de conteúdo do projeto pelos técnicos da Semarh e do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aos representantes do assentamento.

Para Antônio Francisco da Silva (mestre Tonho), do assentamento Maria Bonita, em Poço Redondo, essa ação vem contribuir com atividades que já acontecem no assentamento, como apicultura e artesanato.

“Este projeto vem ajudar, pois um problema que temos é o enfraquecimento da terra por salinização. Recuperar essas áreas para produzir mais seria muito bom”, afirma o senhor Genival Santos, do assentamento Jacaré-curituba.

Algumas reuniões já foram agendadas nos dias 11 e 14 de setembro nos assentamentos Maria Bonita e Jacaré-Curituba, para dialogar e tirar dúvidas a respeito da participação no programa.   

Segundo a coordenadora do Núcleo do Meio Ambiente do Incra de Sergipe, Ivana Sobral, programas como esse contribuem com a autonomia do sertanejo e para o manejo sustentável da caatinga.

“A implantação deste projeto consiste em minimizar os efeitos da seca e a consequente geração de renda para as comunidades neste período mais crítico que estas populações passam “, afirma o engenheiro florestal da Semarh, Elísio Marinho.

Para o engenheiro florestal e coordenador do Monumento Natural Grota do Angico, Thiago Vieira, um programa como esse que considera o contexto sergipano, procura ratificar a convivência do sertanejo com o semi-árido.