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Três técnicos da Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) estão participando de um Curso de Extensão em Fitoterapia promovido pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em parceria com a Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde (Aneps/SE) e o Movimento Popular de Saúde de Sergipe (Mops/SE). Com o tema ‘Fitoterapia e Legislação’, o segundo módulo do curso foi ministrado no último final de semana, dias 16 e 17, pelo técnico do Ministério da Saúde (MS), Esdras Daniel Pereira, nas dependências da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese/UFS).

A Fitoterapia é a utilização de vegetais no auxílio ao tratamento de doenças, manutenção e recuperação da saúde. De acordo com Sandro Assumpção, farmacêutico e gestor da Atenção Básica da SES, o objetivo do curso é capacitar profissionais, estudantes da área de saúde e representantes da sociedade civil no cultivo, preparo e utilização das plantas medicinais no tratamento de enfermidades, contribuindo assim para a conservação das espécies e práticas tradicionais a elas associadas.

"Com este curso, a Universidade Federal demonstra estar atenta às necessidades de resgatar a cultura popular", avalia José Antônio dos Santos Filho, secretário executivo do Conselho Estadual de Saúde (CES), que participou de uma reunião ampliada promovida antes da realização do segundo módulo do curso.

O Ministério da Saúde publicou em junho de 2006 a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que traz como elementos norteadores a melhoria da atenção à saúde, o uso sustentável da biodiversidade brasileira, o fortalecimento da agricultura familiar, a geração de emprego e renda, o desenvolvimento industrial e tecnológico, a inclusão social, além da participação popular e controle social sob todas as ações decorrentes desta iniciativa.

Participam também da capacitação o enfermeiro sanitarista Carlos Adriano Almeida e o odontólogo Luís Cláudio Soares, ambos gestores da Atenção Básica da SES. De acordo com estes profissionais este curso também tem como objetivo a discussão das diretrizes e linhas prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos diversos parceiros (Estado, Municípios, Universidade Federal de Sergipe, Sociedade Civil Organizada e comunidade) em torno de objetivos comuns voltados a garantia do acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.

Avanços

Até pouco tempo atrás, a fitoterapia não era aceita pela medicina e era vista com preconceito, principalmente por conta dos benefícios propagados por aproveitadores e charlatões. A fitoterapia era tida como ‘medicina popular’, desenvolvida à base de plantas que podiam ser encontradas na quitanda. Gradualmente, o conceito dos fitoterápicos vem sendo modificado graças à competência científica de estudar, testar e recomendar o uso de determinadas plantas para usos específicos.

A Fitoterapia está vivenciando atualmente um notável crescimento em face das pesquisas científicas que ampliam o número de enfermidades atendidas. Por outro lado, o uso racional da fitoterapia no Sistema Público de Saúde pode ser uma alternativa para a redução do custo dos medicamentos, além de uma menor dependência da compra de medicamentos, pois o próprio município pode produzir seus produtos fitoterápicos.

 

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