Técnicos da Renascer recebem novo treinamento para sistema nacional

Os diretores e técnicos das unidades de medidas socioeducativas da Fundação Renascer – Cenam, Usip, Case, Unifem e Unidade de Saúde – estão recebendo um novo treinamento para a utilização do Sistema Nacional de Acompanhamento de Medidas Socioeducativas (Sipia/Sinase). As informações foram repassadas esta semana e o encerramento da capacitação acontece nesta sexta, 13, no auditório da instituição.

Para alguns profissionais, esta é uma atualização dos conhecimentos já adquiridos no primeiro treinamento realizado em 2010. Para outros, é o primeiro contato com a ferramenta, que trabalha em rede registrando e tratando os dados referentes aos adolescentes em conflito com a lei. O técnico de informática e multiplicador do Sipia para a Fundação Renascer, Ariosvaldo Filho, é o responsável pela capacitação.

“O treinamento envolveu assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e os profissionais da unidade de saúde. O objetivo é que o sistema comece a ser executado nas rotinas administrativas das unidades, no cadastro dos adolescentes e passe a receber atualizações diariamente”, explicou o coordenador, que também estará nas unidades orientando no cadastro das informações iniciais.

Maior agilidade

Como um banco de dados único, o Sipia/Sinase tem abrangência nacional e pode ser utilizado por todos os operadores de direitos. O seu papel é o de promover a integração entre as instituições executoras de medidas socioeducativas, Ministério Público, Varas da Infância e Juventude, delegacias e demais órgãos das esferas municipal, estadual e federal.

“O sistema vai agilizar nosso trabalho, pois como o Judiciário terá também o acesso direto a ele, vai evitar o envio de seguidos relatórios, já que as informações estarão online. Será também um banco de dados da própria unidade, com todas as informações do adolescente, inclusive fotos. O sistema também dá a possibilidade de termos informações completas e quantitativas para a construção de estatísticas sobre a execução das medidas”, avaliou a assistente social Lidiane Costa.

Estas informações, que são sigilosas, serão de acesso registro somente aos operadores de direitos detentores de senhas. Para a assistente social Lizandra Vieira, que pela primeira vez utilizou o sistema, a capacitação permitiu uma boa compreensão de seu funcionamento. “Gostei do treinamento, agora a gente tem que ir alimentando com as nossas informações e acho que as dúvidas que forem surgindo, vamos tirando com a prática”, comentou.