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Coletivizar conhecimentos, discutir propostas e apontar soluções para a segurança bancária. Esses são os objetivos do I Fórum de Segurança Bancária, que acontece nesta quinta-feira, dia 21, no auditório do Sindicato dos Bancários. O evento é uma parceria do Sindicato da classe com a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

 O secretário da Segurança Pública, Kércio Silva Pinto, fez uma leitura do atual cenário da segurança bancária em Sergipe e lembrou de alguns planos de roubos, a exemplo de Riachão do Dantas e Estância, frustrados graças à intervenção do serviço de inteligência da SSP em parceria com a inteligência dos bancos. Segundo ele, algumas agências estão sendo furtadas durante a noite por total falta de vigilância noturna e pela ausência de um sistema de alarme eficiente.

Na oportunidade, Kércio pediu que as empresas de vigilância e o sindicato dos bancários se empenhassem em pedir que o legislativo federal aprovasse uma lei regularizando o serviço dos correspondentes bancários. Atualmente, agências dos Correios, casas lotéricas, entre outras, movimentam grande fluxo de dinheiro, mas não estão cadastradas como instituições financeiras no sistema da Polícia Federal. “Isso atrai assaltantes e contribui para aumentar o número de roubos nesses locais”.

Com o intuito de oferecer uma arma tecnologicamente eficaz no combate à criminalidade, a SSP apresentou aos participantes “o sistema de monitoramento por câmeras do centro de Aracaju”, região onde se concentra o maior número de bancos e onde passa, diariamente, milhares de pessoas. De acordo com o assessor especial da SSP, Nelson José Nascimento, o projeto piloto será composto de 16 câmeras e pretende ser um circuito fechado de TV, embora seja instalado em área aberta.

“O projeto consiste em criar um plano piloto com monitoração direta, através de um ponto central. As imagens captadas serão enviadas via rádio e visam, primordialmente, oferecer sensação de segurança à população que freqüenta o Centro de Aracaju”, garantiu Nelson, lembrando que as imagens terão uma espécie de marca d’água que poderá ser usada como prova criminal em qualquer tribunal do país.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp) também apresentou propostas. Segundo o Sindesp, algumas agências bancárias contratam vigilantes, mas não oferecem vantagens financeiras para o profissional. Segundo o Sindesp, essa postura afasta o vigilante e o torna mais fácil de ser cooptado por marginais.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza, o tema segurança pública, em especial a segurança bancária, é um assunto muito sério para ser tratado apenas pela polícia.  “Não podemos nos afastar desse processo. Temos que discutir e chegar a soluções concretas que ofereçam mais segurança para funcionários, clientes e à população em geral”, destacou.

Rescisão de convênio

Kércio falou também de um convênio feito no governo passado com o Banese e com agências dos Correios. O contrato previa que a segurança desses locais fosse feita por policiais militares. O secretário enviou o documento para análise na Procuradoria Geral do Estado (PGE), que encontrou irregularidades no contrato e recomendou a sua suspensão. “O contrato previa que o policial militar ficasse dentro das agências, e ele não dá segurança no entorno delas, por isso, tivemos que cancelar”.

Além do secretário, do presidente do sindicato, participaram da solenidade a vereadora Rosângela Santana, a organizadora do evento, Ivânia Pereira, o representante da Polícia Federal, Josenilton Oliveira, policiais militares e civis, relacionados à parte de inteligência das Instituições, e demais autoridades.

 

 

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