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A Secretaria de Segurança Pública (SSP) apresentou na manhã desta terça-feira, 25, dois africanos suspeitos de aplicar o golpe do ‘dólar pintado’ contra um empresário de Aracaju. Os nigerianos Diki Uchewa Jude, de 32 anos, e Okanya Syvester Irechucwu, de 35, foram presos em uma Pousada na rua Acre, no bairro Siqueira Campos, na tarde de segunda-feira, 24, por policiais da 2ª Delegacia Metropolitana.

Segundo o delegado Luciano Cardozo, titular da 2ª Delegacia Metropolitana, os dois procuraram a vítima e argumentaram que na transação é normal o dólar estar pintado de preto para que possa entrar no país ilegalmente. Depois, eles pediram uma quantia em real, para que pudessem comprar os produtos químicos que irão limpar o dólar e, seguindo o histórico de outros crimes, acabam desaparecendo com o dinheiro.

De acordo com o delegado, o golpe começou quando a vítima foi procurada pelos nigerianos, que vieram de Brasília. "Eles chegaram e pediram cerca de U$ 10 mil para ir até São Paulo e depois deveriam seguir até Brasília com o objetivo de comprar, por cerca de U$ 75 mil, o restante do produto para retirar a película preta que revestia o restante das supostas notas", explicou Luciano Cardozo, lembrando ainda que os nigerianos alegavam que, no caixote, havia cerca de U$ 1 milhão trazidos da África do Sul.

Segundo o delegado, no encontro com o empresário sergipano foi mostrado como as notas de dólares seriam entregues. "Eles fizeram uma demonstração. Pegaram uma nota de dólar e pintaram de preta, depois lavaram a nota na frente da vítima. Antes de consumar a troca e viajar com os dois africanos para São Paulo e Brasília o empresário desconfiou que fosse um golpe e foi até a polícia que, prontamente, alertou de que se tratava de um crime".

Quando Diki e Okanya estavam prontos para realizar o golpe, a polícia os localizou escondidos em uma pousada no bairro Siqueira Campos. Eles foram presos em flagrante com o caixote cheio de papéis no tamanho de cédulas e mais alguns dólares, cujo valor total não foi contabilizado pela polícia.

A Polícia Civil agora enviará o inquérito para a Polícia Federal, que deverá abrir um processo para deportar os africanos. A embaixada nigeriana no Brasil, localizada em Brasília, também será informada sobre o caso para tomar as medidas cabíveis. Enquanto isso, os dois permanecerão detidos na 2ª Delegacia Metropolitana.

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