[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do programa Saúde Mental, mantém em funcionamento quatro Residências Terapêuticas (RT’s) na capital. Uma delas está localizada na rua Guaraparí, no bairro Atalaia, onde cinco moradores são assistidos por auxiliares de Enfermagem, com o objetivo de promover uma verdadeira inclusão social para pessoas que possuem problemas psiquiátricos.

O objetivo da Prefeitura de Aracaju é investir no processo de reabilitação psicossocial e buscar de modo especial a inclusão do usuário na rede de serviços, organizações e relações sociais da comunidade. A fixação em um Serviço de Residência Terapêutica é o início de um longo processo de reabilitação que deverá buscar a verdadeira inclusão social do morador.

As Residências Terapêuticas constituem-se como alternativas de moradia para um grande contingente de pessoas que estão internadas há anos em hospitais psiquiátricos. Além disso, essas residências podem servir de apoio a usuários de outros serviços de saúde mental, que não contam com suporte familiar e social suficiente para garantir espaço de moradia.

Na casa, que tem três quartos, sala com sofá, televisão, som e varanda, são atendidas pessoas com esquizofrenia de vários tipos, oriundas em sua maioria do hospital psiquiátrico Garcia Moreno. As outras RT’s, localizadas no bairro Suissa e rua Senador Rollemberg Leite, encaminham os pacientes para outras atividades no Centro de Atenção Psicossocial (Caps David Capistrano). No total, são cinco funcionários na casa, sendo quatro auxiliares de enfermagem que revezam em regime de plantão e um responsável pela comida e roupa dos pacientes.

Segundo a gerente das Residências Terapêuticas, Silvia Maria de Jesus, o dia-a-dia dos usuários é extremamente normal. “Eles ainda recebem tratamento psiquiátrico uma vez por mês e os medicamentos são ministrados todos os dias. Três vezes por semana, os usuários da RT da Atalaia, juntamente com a RT do bairro Coroa do Meio, freqüentam o Caps Liberdade, onde participam de diversas oficinas. Além disso, são promovidas reuniões semanais com as famílias dos pacientes”, disse Silvia Maria.

Ela enfatiza o papel fundamental do auxiliar de enfermagem, que também promove uma orientação sobre higiene, incentivando a fala, com o intuito de incluí-los na sociedade. “Quando algum dos usuários apresenta alterações por conta da medicação, é imediatamente encaminhado ao Caps para uma nova avaliação médica. Também organizamos semanalmente assembléias para escutar os usuários e saber o que estão achando da alimentação e dos cuidados. Ou seja, é um espaço de escuta, onde o funcionário também participa”, garantiu a gerente Silvia Maria.

De acordo com a coordenadora das Residências Terapêuticas, Airajan Oliveira Bispo, sempre que possível, o Caps vai procurar as residências dessas pessoas para buscar uma maior integração delas com as famílias. “Temos uma forma de escuta diferenciada dos hospitais psiquiátricos, pois dentro da casa eles estão sendo trabalhados para serem inseridos na sociedade, tentando derrubar um pouco o preconceito”, disse Airajan.

O SRT é regulamentado pela Lei n.° 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, redirecionando o modelo assistencial em saúde mental. São beneficiadas pessoas com transtornos mentais que estejam internadas em hospitais psiquiátricos cadastrados com o SUS e moradores de rua com perturbação mental, quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos Caps da Prefeitura de Aracaju.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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