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O trabalho incessante de combate ao crack e outras drogas realizado pelo Governo de Sergipe agora tem mais uma importante ferramenta a seu favor. Trata-se de uma pesquisa que está sendo realizada no território sergipano. Elaborada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde (MS), o estudo tem como meta traçar um perfil dos usuários de crack nas 26 capitais brasileiras, no Distrito Federal e em mais nove regiões metropolitanas do país.

Em Sergipe, a pesquisa é executada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, e servirá como instrumento para a formulação de políticas públicas eficazes no combate às drogas, principalmente o crack. O psicólogo José Augusto de Oliveira, da Vigilância Epidemiológica da SES, é o coordenador da pesquisa, junto com mais quatro profissionais, todos devidamente treinados para lidar com situações de risco.

“Através desse estudo, pretendemos estimar o número de usuários de crack no estado, descrever o perfil sociodemográfico deles e os comportamentos sexuais e de risco diante de doenças infecciosas, como HIV, hepatites B e C e tuberculose. Além disso, também observaremos o consumo de álcool e drogas entre esses usuários”, informa o psicólogo José Augusto de Oliveira.

A primeira etapa, que consistiu em fazer um levantamento a respeito do número de usuários de crack e outras drogas no estado, além dos locais que concentram a maior parte desses usuários, teve início no último mês de fevereiro e foi finalizada em julho. Neste mês de agosto, a equipe da Vigilância Epidemiológica está concluindo o estudo através da análise comportamental dos usuários em questão.

“Pesquisadores devidamente treinados se aproximam de forma cautelosa dos usuários e os convidam para se submeterem a uma delicada entrevista e à realização de testes rápidos de HIV, hepatites B e C e tuberculose. Claro, todos os usuários serão convidados a realizarem os exames, tudo vai depender da boa vontade deles”, explicou José Augusto.

Diretrizes

Com os dados atualizados e a parte qualitativa bem estudada, a pesquisa ajudará as equipes de saúde do Governo do Estado a entenderem a real demanda por cuidados de saúde e o efetivo engajamento de usuários de crack em programas e unidades de tratamento para o abuso de drogas, problemas clínicos e de saúde mental. 

“Uma pesquisa criteriosa como essa será fundamental também para mensurar a prevalência da infecção pelos vírus HIV e das hepatites B e C, além da tuberculose entre os usuários. As práticas, atitudes e comportamentos deles também serão levados em consideração e, assim, será possível traçar diretrizes para a formulação de políticas públicas eficazes que busquem a real solução do problema das drogas em Sergipe”, disse o psicólogo da Vigilância Epidemiológica.

Dados

Ao todo, serão selecionados por amostragem 25 mil cidadãos usuários de crack, em 26 capitais e DF, nas nove regiões metropolitanas federais, e municípios de médio e pequeno porte, além da zona rural. Desse total de usuários, cerca de 400 são de Sergipe. Já para a realização de entrevistas face-a-face com pesquisadores devidamente treinados, serão selecionados e convidados 21 mil usuários de crack de todo o Brasil – que também serão submetidos, de forma voluntária, à realização de testes rápidos de HIV, HBV e HCV e TB (120 deles de Sergipe).

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