SES promove mutirão ortopédico
Desde que iniciou o mutirão de cirurgias ortopédicas, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), realizou mais de 450 procedimentos entre as cirurgias agendadas pelo mutirão e de urgência, no Huse e no Hospital Regional de Lagarto.
Paralelo a isso, em Itabaiana, cirurgiões ortopédicos foram inseridos na escala e, com isso, procedimentos de rotina foram retomados. O hospital mantém uma média de 70 cirurgias realizadas por mês, somadas às por agendamento e urgência. Essas ações em Itabaiana e Lagarto, além de retomar o funcionamento das unidades do interior, evitam que os pacientes sejam transferidos para Aracaju.
“Quando assumimos a gestão, essa fila por cirurgias ortopédicas foi um dos grandes desafios que encontramos. Tínhamos um número de médicos suficiente para atender a demanda, mas a fila se acumulava. Paralelamente às medidas administrativas, adotamos medidas imediatas, como a realização dos mutirões e, além disso, estamos criando uma retaguarda de ortopedia que vai funcionar no Hospital de Socorro e que também vai ajudar a desafogar a fila dentro do Huse”, afirmou Madeleine.
O mutirão de cirurgias ortopédicas foi uma solução encontrada pelo Governo do Estado para enfrentar o cenário dramático das longas filas de espera por cirurgia. A expectativa da gestão é zerar a fila de pacientes que aguardam por algum procedimento ortopédico.
“É bom deixar claro que não estamos de braços cruzados. Primeiro, tínhamos 150 pacientes na fila de espera, reduzimos essa fila para 20 somente no Huse. Segundo, esse mutirão é realizado paralelamente ao atendimento no pronto socorro que nesse mesmo período realizou 268 cirurgias ortopédicas. Terceiro, a demanda continua grande porque diariamente chegam muitos casos cirúrgicos, principalmente por conta do grande número de acidentes de trânsito e, por fim, precisamos ressaltar as medidas adotadas no sentido da retaguarda. Antes, tudo vinha para o Huse. Agora, cirurgias são feitas em Lagarto, Itabaiana e teremos Socorro. Estamos tomando todas as medidas administrativas necessárias para superar um dos maiores desafios que encontramos na Saúde do Estado”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Silvio Santos.
Dos pacientes agendados, as poucas cirurgias suspensas são reagendadas por questões como impedimentos nas condições clínicas dos próprios pacientes.
“Os principais motivos de suspensão dessas cirurgias, são devido às condições clínicas dos pacientes, como a pressão alta, entre outros. Mas o importante é que mutirões continuam em andamento, totalizando quase 200 cirurgias realizadas somente aqui no Huse. Estamos cada vez mais próximos do objetivo de zerar a fila de pacientes e para isso estamos reestruturando o serviço de ortopedia no Huse. O importante é que o trabalho está sendo realizado e estamos conseguindo fazer as cirurgias. Tudo isso, em paralelo ao atendimento do pronto socorro”, disse Augusto César Esmeraldo, diretor técnico do Huse.
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