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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Programa Estadual de DST/Aids, mobilizou jovens estudantes do segundo grau do ensino médio para realizarem atividades voltadas para crianças carentes que vivem com HIV/Aids. Atividades lúdicas, distribuição de brindes, brincadeiras e lanches foram realizados neste sábado, 7, data em que é lembrada o Dia Mundial da Criança Soropositiva.

As atividades foram realizadas na casa de apoio Bom Samaritano, entidade que recebe apoio financeiro do programa DST/Aids para assistir pessoas que vivem com a doença. O Dia das Mães, comemorado no último domingo,8, foi comemorado com a distribuição de brindes para as mães das crianças assistidas pela entidade.

O principal objetivo da mobilização foi chamar a atenção da sociedade para a questão e reanimar o voluntarismo em prol das pessoas que vivem com HIV/Aids.  “Esses estudantes foram para as ruas atrás de voluntários que doaram brinquedos, lanches e brindes”, disse Almir Santana, coordenador do Programa de DST/Aids da SES.

As crianças

De acordo com Almir Santana, as crianças sergipanas que vivem com a doença  pertencem a famílias carentes que necessitam de ajuda. “Essas famílias, geralmente, já não contam com os seus chefes que já faleceram, e por isso, vivem com cestas básicas doadas pelos Governos do Estado e Municipais, auxílio-doença ou aposentadoria da previdência social. Queremos trazer a sociedade para uma parceria”, explicou.

O médico ainda falou sobre o número de casos de crianças vivendo com HIV/Aids no estado e a educação que elas têm que receber das mães também soropositivas.  “Desde o ano de 1987 foram notificados 2.550 casos da doença em Sergipe. Desse montante, 814 são em mulheres e 83 em crianças. Essas mães têm que alertar seus filhos sobre a doença, caso elas queiram ser pais e mães amanhã, pois há todo um cuidado especial”, informou.

Alerta para evitar a doença em recém-nascidos

O médico Almir Santana ressaltou as medidas preventivas para evitar que as crianças nasçam infectadas pelo HIV, pela sífilis congênita ou adquiram o HIV logo depois do nascimento. Essas medidas, segundo ele, são possíveis somente através do pré-natal.

Sobre a infecção pelo HIV, o médico alertou para duas formas de contágio. “O HIV pode ser transmitido diretamente pelo parto, quando é o normal e dependendo da carga viral. Outra forma de contagio é o aleitamento materno, que não pode ser feito pela mãe soropositiva. Nesses casos, pode ser oferecido ao bebê o leite artificial até o sexto mês e depois leite de outras mães que passaram pela avaliação de um banco de leite humano devidamente credenciado”, explicou.

Almir esclareceu que o contágio pela sífilis pode ser evitado através de exames realizados também no pré-natal, caso contrário podem deixar seqüelas nos bebês. “Quando descoberta a sífilis, a mãe e o parceiro devem ir até a unidade de saúde tomar a medicação adequada, caso contrário, às crianças podem nascer com a sífilis e apresentar lesões no coração e má formação no esqueleto do bebê que podem levá-lo a morte”, concluiu.

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