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A Escola Estadual de Redutores de Danos forma nesta terça-feira, 10, a sua primeira turma. São 18 pessoas dos municípios de Lagarto, Itabaiana e Nossa Senhora do Socorro, que concluirão o curso e estarão habilitadas a trabalhar com a estratégia da redução de danos em suas comunidades, envolvendo particularmente os usuários de álcool e outras drogas. A escola foi criada a partir de uma parceria entre a secretaria de Estado da Saúde (SES) – por meio da Diretoria de Atenção Psicossocial – e o Ministério da Saúde, e tem execução em Sergipe da Fundação Estadual de Saúde (Funesa).

Criada e mantida com recursos do Governo Federal, a escola oferece curso de seis meses, com 420 horas mensais e 20 horas semanais. O conteúdo apresenta noções de saúde, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e drogas; oferece ferramentas de cuidados aos usuários; aborda a relação mídia/drogas, a lógica da redução de danos e a mudança de olhar – onde o foco passa a ser o usuário e não a droga – e propõe avançadas técnicas de abordagem ao usuário.

“A escola começou a funcionar em dezembro de 2010, com o objetivo de formar pessoas para atuarem na lógica da redução de danos, que é uma estratégia de cuidados em saúde para usuários que não conseguem ou não querem parar de usar drogas. A escola integra o Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e Outras Drogas”, explicou a diretora de Atenção Psicossocial, Ana Raquel Santiago.

As aulas são ministradas pela diretora da Atenção Psicossocial, Ana Raquel Santiago,  e por técnicos da SES que atuam nas áreas de saúde mental e DSTs, a exemplo de Sony Petris, José Augusto Oliveira, Claudenilson Silva, Sérgio Andrade e Heitor Andrade. O curso tem a consultoria do baiano Marco Manso, licenciado em Filosofia, especialista na área de psicoativo – uso e usuário e supervisor técnico da Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti, um serviço de extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Acesso à escola

No segundo semestre deste ano, a SES vai abrir mais duas turmas. “Os critérios de acesso à escola são dois: primeiro, a indicação pelo município, e segundo, a aprovação no teste de seleção aplicado pela Funesa. As próximas turmas irão contemplar um número maior de municípios”, disse a gestora da Diretoria de Atenção Psicossocial, Sony Petris, acrescentando que Lagarto, Itabaiana e Socorro terão vagas garantidas por possuírem Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPs AD).

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