SES e SSP iniciam diálogo para implantação de serviço aeromédico
As Secretarias de Estado da Saúde (SES) – através da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) – e da Segurança Pública (SSP) – através do Grupamento Tático Aéreo (GTA) – iniciaram o diálogo para implantação da assistência aeromédica do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe). A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 10, na sede da FHS.
“A idéia é que façamos um esforço conjunto para que possamos implantar o serviço aeromédico. Sabemos que a implantação demanda tempo. No entanto, já iniciamos os estudos de viabilidade e já temos profissionais treinados. Não temos dúvida de que esta parceria vai beneficiar a população”, destacou o diretor-geral da FHS, Emanuel Messias, ao ressaltar que este serviço também envolverá o Detran.
Conforme explicou o coordenador geral do GTA, coronel Maurício Iunes, a aeronave terá padrões internacionais de atendimento. “Ela precisa ser equipada e adaptada ao atendimento médico. É diferente um transporte de um paciente feito por uma aeronave comum e uma aeronave com equipamentos necessários ao suporte de vida” disse.
Segundo o coronel, os pilotos também passam por treinamentos especiais. “Nossa equipe técnica que operacionaliza essas atividades passa por treinamentos mais específicos, até porque temos que pousar em áreas restritas. Eles são treinados para atividades policiais e de resgate. São capacitados também para ajudar nos primeiros-socorros”, reiterou o coronel Iunes.
Serviço
A idéia é que Sergipe passe a contar com uma aeronave exclusiva para o atendimento pré-hospitalar para casos mais graves e em cidades mais distantes da unidade em que o paciente precisa ser encaminhado. “Por exemplo, em cidades com mais de 120 quilômetros em que haja um caso grave é indicado que façamos o atendimento aeromédico”, explicou o superintendente do Samu 192 Sergipe, Leonardo Coelho.
Segundo o superintendente, isso garantirá um atendimento ainda mais ágil. “Dentro do atendimento pré-hospitalar é importante a ‘hora de ouro’. Ela é definida como a primeira hora de acidente. As vítimas que são atendidas neste período têm menos chance de morte e menos chance de ficar com seqüela permanente”, frisou Leonardo.
Quem define a saída de aeronave para serviço aeromédico é sempre o médico regulador. “O solicitante liga para o 192 e relata o que aconteceu. Se o médico regulador decidir que é necessário pelo tempo resposta que a aeronave seja enviada, ele entrará em contato diretamente com o GTA para fazer o atendimento. Somente o médico regulador poderá fazer a solicitação da aeronave”, detalhou o superintende, ao lembrar que Sergipe possui 36 bases descentralizadas. Esse número representa uma média de 2,1 bases por cidade.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- SES e SSP iniciam diálogo para implantação de serviço aeromédico – Fotos: Ascom/FHS