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Técnicos dos Núcleos  de Gestão Estratégica e Participativa e de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES)  se reuniram na manhã desta segunda-feira, 14, com gestores e  membros dos Conselhos  Estadual e de 17 municípios sergipanos, com o objetivo de  definir um plano de ações integradas e a aplicação de recursos do ParticipaSUS (A política nacional de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde) no combate à dengue em Sergipe.

Segundo José Dias  Júnior,  coordenador de Gestão Estratégica  e Participativa da SES, frente à urgência  de se reforçar as ações preventivas e de controle do mosquito Aedes Aegypti – vetor transmissor da dengue -, o Ministério da Saúde (MS) liberou R$ 1 milhão e 350 mil do ParticipaSUS para serem aplicados em ações de prevenção à doença. “Diante da necessidade de reforçar essas ações, o ministério emitiu  nota técnica autorizando a utilização desses recursos também no combate à dengue, desde que esse uso seja fiscalizado pelos organismos de controle social, como os Conselhos Municipais de Saúde e entidades representativas da sociedade civil”, explicou.

De acordo com  José Dias, a partir do encontro desta manhã, realizado no auditório da SES, será elaborado um plano contemplando as necessidades de  cada  um desses  municípios para que sejam definidas as ações e como os recursos serão aplicados. “Esse plano será posteriormente submetido ao secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, a fim de se discutir a operacionalização desse plano junto ao Conselho Estadual de Saúde”, ressaltou.

Os recursos vão beneficiar os municípios de Aracaju,  Itabaianinha, Estância, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Propriá, Malhador, Ribeirópolis, Salgado, Carmópolis, Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Canindé de São Francisco, Japoatã, Macambira, Santa Luzia do Itanhy e Arauá.

Reforço  importante

A gerente do  Núcleo de Endemias da Vigilância Epidemiológica da SES, Sidney Sá,  salienta que  a definição do plano e a aplicação dos recursos se constituem num reforço importante para o combate à dengue. “É fundamental que esses recursos sejam utilizados  nas ações de prevenção ao vetor, pois o risco de epidemia ainda existe, já  que o Estado vive um período extremamente crítico para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti”, alertou.

Desde janeiro, segundo  Sidney Sá, foram registradas 800  notificações  de dengue em todo o Estado, com  71 casos confirmados. Dos 17 municípios que foram convocados para a reunião desta segunda-feira, todos  estão  em médio risco de epidemia, de acordo com o último boletim  epidemiológico da SES. Sidney Sá destacou a importância desses recursos para a prevenção da doença. “Até porque  sempre havia uma queixa por parte dos municípios sobre a falta de recursos para trabalhar exclusivamente ações preventivas”, disse, acrescentando que essa verba poderá ser utilizada na aquisição de material de divulgação e ações de mobilização, como fóruns com a sociedade.

O  secretário adjunto da Saúde de Estância, Jorgival Ramos de Oliveira,  também ressaltou como relevante a discussão e definição de um plano  de ações integradas, com a utilização dos recursos oriundos do ParticipaSUS, para reforçar as  medidas de combate à  dengue no estado.

“Isso porque não adianta  o trabalho que Estância vem fazendo nos últimos  anos para manter os  índices de infestação da doença sobre controle, se os gestores municipais  vizinhos  não tiverem a consciência de que devem fazer o mesmo”, afirmou. Ele lembrou que Estância, situada no Sul do Estado, é uma cidade-pólo com grande fluxo de entrada e saída de moradores de municípios da mesma região. “O município que está com índice alto de dengue acaba prejudicando aquele onde a taxa é baixa”, justificou.

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