SES ajusta uso de medicamento contra o câncer e economiza na compra

O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães e técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) reuniram-se nesta segunda-feira, 11, para ajustar o uso do medicamento ‘Glivec’ em pacientes oncológicos. Até o momento, a aquisição desse tópico era de responsabilidade dos estados e agora passará a ser centralizado pelo Ministério da Saúde (MS), o qual distribuirá aos municípios.

Segundo Antônio Carlos Guimarães, para receber esse medicamento sem custo é necessário fazer um ajuste de uso conforme o protocolo ministerial. “É um medicamento importante para os pacientes oncológicos, com resultados muito positivos e, ao mesmo tempo, é caro. Vamos fazer um levantamento das necessidades de uso dos pacientes para que não tenhamos mais que despender de recursos para compra do Glivec”, disse.

De acordo com a coordenadora do núcleo de medicamentos e correlatos da SES, Josiele Wathier, o ajuste será feito em duas etapas. “Será necessário recadastrar os pacientes oncológicos e enquadrar a evolução terapêutica dos pacientes segundo o protocolo do Ministério da Saúde”, explicou.

O Glivec é um medicamento de alto custo usado no tratamento de leucemia mielóide crônica (LMC) e tumor do estroma gastrintestinal (GIST).”A Fundação compra hoje em torno de dois mil comprimidos, o que gera uma despesa de R$ 300 mil por mês”, disse a  gerente de compras da FHS, Amanda Prata Vasconcelos.

Já a FHS terá a responsabilidade de fazer a adequação do medicamento junto aos profissionais de saúde que trabalham no setor de oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). “É necessário reavaliar o estágio da doença em que os pacientes se encontram para passarmos a quantidade necessária ao ministério e recebermos as doses de medicamentos suficientes. Se a situação do paciente estabilizar, a dose pode ser diminuída, caso contrário, não. Por isso, não podemos deixar essas informações desatualizadas”, explicou o diretor operacional da FHS, Edvaldo Santos.