[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Cerca de 80 servidores municipais da Prefeitura de Aracaju participam hoje, dia 25, do seminário de “Introdução ao Geoprocessamento e suas Aplicações na Gestão Urbana”. O encontro acontece no auditório da ESA – Escola Superior de Advocacia -, localizado no prédio da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil -, na praça Camerino.
A abertura do evento foi feita pela secretária municipal de Planejamento, Lúcia Falcon, que destacou a importância da implantação deste novo sistema na PMA.
“Com este processo nós vamos passar a usar mapas digitais associados a um banco de dados completo com todas as informações relacionadas à cidade de Aracaju”, informou a secretária. “O benefício maior será para o cidadão, que poderá ter acesso mais fácil às informações que desejar”, acrescentou.
Em seguida, o coordenador de geoprocessamento da Seplan – Secretaria Municipal de Planejamento -, Juan Carlos Gortaire Cordovez, iniciou a sua exposição apresentando um diagnóstico da situação da prefeitura em relação ao mapeamento de seus dados, feito em março de 2001. “O que nós pudemos perceber é que existe um desconhecimento da cidade por parte da maioria dos servidores municipais. O geoprocessamento vai, então, facilitar a busca de qualquer tipo de informação. Vai ser fácil saber, por exemplo, desde onde fica uma escola até o número de vagas que ela oferece”, explicou.
Durante a manhã os participantes do curso estiveram apreendendo conceitos e conhecendo os sistemas de informações geográficas. No período da tarde a discussão será mais prática, através de estudos de casos de implementação do geoprocessamento em outras cidades do Brasil e de como ele será implantado em Aracaju.

O que é “geoprocessamento”?
A secretária municipal de Planejamento, Lúcia Falcon, explicou que o termo se refere a uma ampliação dos dados quantitativos e qualitativos da cidade. “Não teremos somente índices gerais, mas um cadastro específico de tudo o que for referente a Aracaju dentro de um mapa digitalizado”, disse.
Lúcia exemplificou como o sistema poderá ser usado na área de Saúde. “Para a vigilância epidemiológica, por exemplo, o computador já vai trazer no mapa os focos da dengue em cada localidade. Dessa forma, é possível calcular o número de agentes de saúde necessários para a região e orientá-los mais precisamente”, afirmou.
Todas as secretarias municipais receberam um CD e uma revista explicativa sobre geoprocessamento. Além disso, um outro CD, com todo o conteúdo do curso de hoje, será entregue aos órgãos do município.

Fases
Segundo Lúcia Falcon, está é a segunda fase da implementação do geoprocessamento em Aracaju. A primeira foi a aquisição de um programa de computador, realizada no ano passado após vários testes, e o treinamento dos técnicos da área de planejamento para utilizá-lo.
“O programa escolhido é completo e também mais fácil de ser utilizado”, informou. Para a secretária, esta medida vai garantir que todos os servidores serão capazes de fazer uso do novo sistema sem maiores dificuldades.
A terceira fase está prevista para acontecer em janeiro de 2003, quando um avião fará fotos digitais de todas as áreas da capital. “A precisão desse sistema é incrível. Poderemos saber quantos postes existem em uma rua e se ela é pavimentada ou não através das fotos”, disse a secretária.
As fotografias devem ser tiradas durante o verão e o custo do mapa digital está orçado em cerca de R$ 800 mil. Os recursos já foram solicitados pela Prefeitura de Aracaju ao PNAFM – Programa Nacional de Modernização Administrativa e Fiscal – dos municípios, desenvolvido pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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