Servidores do Hospital de Lagarto debatem plano de ações para 2011/12
“Quando alguém participa de uma construção coletiva, sente-se parte. Sentindo-se parte, ele toma esta construção como se fosse sua. E sendo assim, a possibilidade dela dar certo, de ser efetiva, é muito maior”. A explanação feita pela superintendente do Hospital Regional de Lagarto, Cristiane Carvalho, ajuda a sintetizar o sentimento que norteia a realização do primeiro planejamento estratégico da unidade.
Profissionais de diversas áreas do hospital, dos que atuam na higienização às equipes médicas, dos que trabalham na lavanderia aos profissionais administrativos, foram inseridos, no processo de construção estratégica que definirá o plano de ações do hospital para os próximos dois anos. O evento foi realizado no Campus da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em Lagarto, nos últimos dois dias, 24 e 25.
“Há um bom tempo, nós estamos nos preparando para este planejamento. Em março deste ano, criamos um comitê multidisciplinar que, desde então, passou a discutir mensalmente vários temas voltados a melhorar a qualidade do atendimento no hospital, que é o objetivo do planejamento”, disse João Batista, diretor Administrativo da unidade.
De acordo com a superintendente Hospital Regional de Lagarto, envolver profissionais de diferentes setores num planejamento estratégico faz com que todos participem e se sintam parte da construção coletiva. “Isso produz, querendo ou não, um processo tanto de valorização do profissional, como também, conseqüentemente, abre a possibilidade de aprimorar os serviços da unidade”, reforça Cristiane.
Integração
Outra importante colaboração proporcionada pelo envolvimento dos profissionais, gerado no planejamento estratégico, diz respeito à consolidação de laços de integração e amizade. Trata-se da percepção de que quando se conhece bem o trabalho do colega, mais eficaz se torna esta imensa engrenagem que é o funcionamento de uma unidade hospitalar.
“Todas as áreas de um hospital são integradas, então o bom funcionamento de determinada área depende de outras. A higienização do hospital é bom exemplo disso. Ela é condição para o bom funcionamento do hospital como um todo e poder discutir com os colegas os caminhos para melhorar ainda mais o serviço é de extrema importância”, avalia o supervisor de higienização do hospital, Marcos Oliveira de Souza.
Eficiência gerencial
A eficiência gerencial vem sendo uma marca galgada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) nesses pouco mais de um ano de criação da entidade. A realização sistemática de planejamentos estratégicos em cada unidade que integra o órgão passou a ser vista como uma ferramenta de gestão imprescindível à melhoria do atendimento prestado ao cidadão em cada município.
Segundo o diretor geral da FHS, Emanuel Messias, uma das receitas para que o planejamento alcance resultados está na democratização das relações. “Na primeira etapa do planejamento estratégico, que chamamos de planejamento central, participaram 130 servidores, de um universo de pouco mais de seis mil. Quando a gente leva este planejamento para ser desmembrado em cada unidade, passamos a aproximar mais o servidor e com isso democratiza a relação. Você faz com que todos que têm angústias, sugestões, observações e idéias participem”, explica o diretor geral da FHS, Emanuel Messias.
Ainda de acordo com ele, na primeira etapa do planejamento foram debatidos os macro temas, que agora estão sendo desmembrados seguindo o perfil e a realidade vivenciada em cada unidade. Os temas estão divididos em seis áreas de atuação: Gestão de pessoas; gestão de cuidados; gestão de suprimentos; relação com a comunidade, Ouvidoria e Comunicação. “Cabe a cada unidade elaborar seu plano de ação baseando-se nas etapas já debatidas”, complementa Emanuel Messias.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Servidores do Hospital de Lagarto debatem plano de ações para 2011/12 – Fotos: Ascom/FHS