Sergipe vive melhor momento na geração de empregos em 2012

Setembro foi um mês positivo para o mercado de trabalho sergipano. Foram admitidos 1.534 novos trabalhadores, o que representa uma variação de 0,55% sobre o estoque de emprego do mês anterior. A análise foi realizada pelo economista da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) Magaiver Correia, e tem como base os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com a análise, nos primeiros meses do segundo semestre, até o momento, os números apresentados são positivos, com 4.769 admissões, fazendo do terceiro trimestre de 2012 o melhor momento do emprego em Sergipe. No acumulado do ano, já são 8.643 empregos gerados e uma variação de 3,14%. “A economia sergipana acompanha o crescimento do apresentado pelo Nordeste, que atualmente é a região que mais emprega no Brasil”, acrescentou Magaiver.

O secretário da Sedetec, Saumíneo Nascimento, ressalta que o Governo de Sergipe tem atraído cada vez mais empreendimentos para o Estado e tem realizado parcerias no sentido de garantir o emprego e a renda à população sergipana. “Recentemente a equipe da Sedetec se reuniu com o secretário do Trabalho, José Lauro, juntamente com seus assessores, para articular ações de atração de novos empreendimentos, já executada pelo Governo, a uma política de qualificação e inserção da mão de obra sergipana”, explicou.

Dados apontam que o setor de Serviços registrou o maior número de contratações, com 517 empregos (variação de 0,17%), impulsionado pelos subsetores de serviços de Alimentação, Alojamento, Reparação e Manutenção (179; var. 0,43%) Saúde (142; var. 0,86%) e Ensino (114; var. 0,83%). Em seguida, a Construção Civil que registrou a admissão de 350 novos trabalhadores (var. 0,96%).

Para o mês de setembro, o destaque foi a Indústria de Transformação com a criação de 339 empregos (var. 0,77%). Os ramos industriais que elevaram a taxa de criação de empregos foram a indústria de Alimentos e Bebidas (95; 0,95%), de Têxtil e Vestuário (91; 1,33%) e de Produtos Minerais Não-Metálicos voltados para a cadeia da Construção Civil (78; 1,31%). Subsetores industriais também registraram saldo positivo, como o de Madeira e Móveis (33; 1,43%), Borracha, Fumo e Couros (21; 1,24%), Metalurgia (12; 0,82%), Calçados (8; 0,13%), Materiais de Transporte (8; 1,89%), dentre outros.

Já o comércio sergipano registrou aumento de contratações (96; 0,16%), puxados exclusivamente pelo varejo. A agropecuária inicia o ciclo de recuperação do emprego formal da produção de cana-de-açúcar que foi a cultura que impulsionou a geração de 262 empregos do setor primário (var. 2,1%).