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“A energia é um dos principais insumos para produção industrial e o gás é um fator de atração de indústrias”, avalia o subsecretário de Assuntos Energéticos, Oliveira Júnior, tendo como base os campos onde há uma grande quantidade de gás, que serão leiloados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), no final deste mês. Ele explica que a exploração de novos campos de gás pode atrair para Sergipe, além dos royalties, a geração de energia térmica, a exploração de potássio, que precisa de gás, e uma variedade muito grande de empresas que têm o gás como importante fator de competitividade. “A produção de cimento e de cerâmica, por exemplo, utiliza intensivamente a energia e pode usar o gás como propulsor”.

Na 12° rodada, a Agência Nacional de Petróleo oferece excelentes oportunidades de adquirir o direito de exploração de uma grande quantidade de campos com registro de gás folhelho (não convencional) e de gás convencional. Nessa rodada, existem vários campos no estado de Sergipe.

“Nossa esperança é que a venda dessas oportunidades seja aproveitada por empresas, que trarão investimentos e gerarão renda e emprego para os sergipanos e royalties para o Estado”, afirma o subsecretário de Assuntos Energéticos, Oliveira Júnior.

O dia 12 de novembro foi o último dia para as empresas interessadas na exploração de gás da bacia Sergipe/Alagoas apresentarem a garantia de oferta à Agência Nacional do Petróleo (ANP).  A 12ª Rodada de Licitação, específica para a concessão de áreas com grande potencial de gás natural convencional e não convencional, ocorrerá nos dias 28 e 29 de novembro.

A 12ª Rodada de Licitação descortina grandes possibilidades de investimentos econômicos para Sergipe, que participa do leilão com 80 blocos de exploração. O governo do Estado, através da Subsecretaria de Assuntos Energéticos, acompanha o leilão dos campos de gás e trabalha para tornar essa fonte de energia mais um fator de atração de indústrias e empresas.

“As empresas participantes são grandes grupos mundiais. O Governo está acompanhando o leilão, estamos torcendo muito e sinalizando para as empresas participantes. Temos interesse que esses empreendimentos se instalem aqui em Sergipe e ajudem a dinamizar nossa economia”, comemora o subsecretário. Oliveira Júnior explica que a demanda industrial do gás como fonte de energia é crescente, por se tratar de uma matriz energética de alta rentabilidade e sem impactos ambientais.

“O gás tem um mercado fixo. O consumo doméstico e veicular é muito pequeno quando comparado ao consumo industrial. Quando a indústria compra o gás, o faz com contratos firmes, de longo prazo, e como são aquisições de longo prazo,  não falta gás para as contratantes. Mas há demandas importantes que não conseguimos atender, porque não temos gás e porque não temos uma boa rede de distribuição. Atualmente, por exemplo, não temos condições técnicas de fornecer gás para a indústria ceramista de Itabaiana – o que melhoraria a qualidade do produto e reduziria o impacto ambiental do uso da lenha -, porque não temos o produto e nem gasoduto e não podemos investir num gasoduto se não temos o que levar. Várias indústrias poderiam utilizar o gás como fonte energética e não o fazem hoje porque não encontram gás disponível na quantidade necessária”.

Infraestrutura

Atento às novas perspectivas econômicas que a descoberta pode gerar para o Estado, o subsecretário de Assuntos Energéticos lembrou que o Estado apresenta uma variada matriz energética, já que também possui petróleo, potássio e biomassa. “O Estado já se consolidou como produtor de energia de muitas matrizes, exportador de energia. Somos um Estado que não temos restrições na energia da instalação de empresa de qualquer porte. Além disso, temos o privilégio de ter as redes de distribuição de energia (Chesf) e de gás (Gasene) próximas”, afirma.

O governo de Sergipe entende que a infraestrutura logística do Estado é muito boa, favorecendo a implantação de novas empresas. “Porque temos um Estado com um capital de excelente qualidade de vida; temos fácil integração com a Universidade e com Institutos de Pesquisa; a presença da Petrobras há 50 anos, mão de obra qualificada e habituada à atividade da exploração petrolífera; fácil acesso para trânsito rodoviário, aéreo e portuário; temos uma ferrovia que está no projeto de expansão do Governo Federal; redes de distribuição de gás e de energia com facilidades de acesso à rede de distribuição e sinergia com outros empreendimentos instalados em Sergipe como, por exemplo, para a produção de Carnalita.  Estamos acompanhando o leilão e torcendo para que as empresas participantes se instalem aqui em Sergipe e ajudem a dinamizar nossa economia”, declara.

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