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A Administração Estadual de Meio Ambiente do Estado de Sergipe (Adema) entregou à Empresa Vale a Licença Prévia (LP) do Projeto Carnalita. O projeto permitirá o aumento da produção de insumos agrícolas para todo o Brasil, contribuindo para a redução da dependência da importação de fertilizantes no país.

A partir da análise do projeto entregue ao órgão em 2009, a Adema atestou a viabilidade ambiental do projeto, bem como os principais cuidados com o meio ambiente a serem tomados na Lavra e no Beneficiamento da rocha carnalítica em Sergipe. Quando o projeto entrar em operação, Sergipe passará a possuir a maior planta de extração de potássio do Brasil.

De acordo com o presidente da Adema e secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes, o órgão emitiu licença após análise minuciosa do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) elaborados pela Vale.

“Diferentemente da produção atual de cloreto de potássio, onde a extração é feita em lavra subterrânea na mina Taquari-Vassouras, a mineração da Carnalita será realizada a partir da injeção de água quente em poços onde serão dissolvidos os sais. A salmoura será então retirada do subsolo e processada na superfície”, explicou Genival Nunes, indicando menor impacto ambiental por meio da nova tecnologia.

Segundo o engenheiro da Vale, Mauro Lima, que coordena o licenciamento ambiental do projeto Carnalita em Sergipe, não há nenhum outro Estado com extração desse tipo de minério. Ele explica que o potássio é um mineral com uma alta demanda no comércio brasileiro de fertilizantes, e que atualmente o país sofre com a baixa produção, sendo que este índice tende a aumentar, caso não haja novos investimentos para aumento da produção interna.

“Cerca de 8% do potássio é produzido pelo Brasil, o restante é importado. A produção de potássio, a partir da Carnalita, reduzirá a dependência externa do país na importação deste insumo, essencial para a produção de fertilizantes”, salienta, enfatizando que Sergipe é o único estado que possui rochas sedimentares satisfatórias à produção do potássio.

Se os estudos de viabilidade econômica em curso forem aprovados, será instalada uma unidade industrial com uma produção inicial estimada em torno de 1,2 milhão de toneladas anuais de cloreto de potássio. O início da operação está previsto para 2014.

Atualmente, a empresa também realiza pesquisa geológica no estado a fim de aferir a reserva mineral disponível para a produção de potássio. A região de Capela, Rosário do Catete e de outros municípios nas proximidades está sendo estudada para a exploração do potássio nesta fase, complementando outras regiões que já foram pesquisadas anteriormente.

Carnalita

O Projeto Carnalita faz parte dos esforços da Vale para aumentar a produção de insumos para o mercado agrícola brasileiro e reduzir a dependência da importação de fertilizantes pelo Brasil. Atualmente, o país importa a maior parte do fertilizante que utiliza. O cloreto de potássio, classificado como fertilizante mineral simples, é usualmente misturado ao fósforo e ao nitrogênio na produção do Fertilizante Composto (NPK). 

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