Sergipe participará de Conferência Regional sobre a Caatinga

O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), vai estar presente na Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga: A Caatinga na Rio + 20, a ser realizada em Fortaleza (CE), entre os dias 18 e 19 desse mês. Na oportunidade, Sergipe vai apresentar os resultados e compromissos firmados durante a sua Pré-Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga realizada em Canindé do São Francisco, em 6 de fevereiro deste ano.

O evento vai reunir representantes de vários setores da sociedade com o objetivo de discutir a gestão do bioma caatinga e elaborar um documento formalizando compromissos a serem assumidos pelos governos e sociedade para a consolidação de uma política de desenvolvimento sustentável para esse bioma, que somente é observado em território nacional. O documento, a ser construído e formalizado pela Conferência em Fortaleza, será enviado à organização da Conferência Rio + 20, o mais importante evento sobre meio ambiente e sustentabilidade, promovido pela Organização das Nações Unidas.

A conferência em Fortaleza acontecerá após a realização de todas as pré-conferências promovidas pelos nove estados do Nordeste, mais o estado de Minas Gerais. Todos eles marcados pela presença desse importante ecossistema. Sergipe, durante sua conferência, realizada em 8 de fevereiro, trabalhou os eixos temáticos: ‘Políticas públicas voltadas para o Bioma Caatinga: estratégias de implementação e possibilidades de integração’; ‘Ações e propostas para o manejo sustentável do Bioma Caatinga’ e ‘O papel dos diversos atores na promoção do desenvolvimento sustentável do Bioma Caatinga’.

Dentre os pontos que serão defendidos por Sergipe na conferência de Fortaleza estão a necessidade de diversificar as fontes energéticas da região; a necessidade de ratificação do fortalecimento da economia familiar como alternativa para mulheres e jovens; a obrigatoriedade, quando de financiamentos rurais, da inclusão da recuperação do bioma Caatinga; a criação de linhas de créditos, com juros mais baratos, para produtores que apresentarem planos de manejo, reflorestamento e recuperação da caatinga.