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Sergipe é o Estado que mais cresce em exportações no Brasil. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Estado foi o que mais cresceu nesse setor no período de janeiro a maio de 2007. O crescimento é de 261,5%, seguido do Distrito Federal, com 93,5%, e Rondônia, com 57,2%.

Durante o período, as exportações sergipanas totalizaram US$ 67,5 milhões. No mesmo período de 2006 o valor era de US$ 18,5 milhões. A participação das exportações sergipanas nas exportações brasileiras está em 0,11%, quando em 2006 era de 0,04%.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Jorge Santana, os números que o Estado tem alcançado são animadores. "Nos primeiros quatro meses do ano, exportamos o equivalente a quase 70% do que foi exportado no ano passado todo", informou. Foram US$ 54 milhões em exportações e US$ 52 milhões em importações nesse período. O dado permite uma projeção de US$ 100 milhões em exportações para 2007, número que supera o ano anterior.

Outro dado importante é o referente ao mês de maio. Nesse período, as exportações sergipanas somaram US$ 13,5 milhões, cifra recorde para o mês. Em relação a maio de 2006, as exportações sergipanas cresceram 243,7%, enquanto que as exportações brasileiras cresceram 32,4%. Esse indicador coloca Sergipe como o Estado que teve o maior crescimento das exportações no mês de maio, seguido de Alagoas, com 215,7%, e Distrito Federal, com 119,9%.

Economia favorável

De acordo com Jorge Santana, o crescimento do Estado reflete as condições favoráveis da economia brasileira, como a queda dos juros, o crescimento do investimento privado e do exterior, com valorização das commodities. Os principais produtos da pauta de exportações sergipana, o cimento e o suco de laranja, representam 80% das exportações e se enquadram nessa categoria.

Para Jorge Santana, o grande desafio para o Estado nos próximos anos será diversificar a pauta de exportações e aumentar o número de empresas exportadoras. "Estamos fomentado, de maneira participativa, uma nova política de comércio exterior", revelou Jorge Santana. Uma das ações no sentido de transformar esse cenário é a criação de uma Comissão Estadual de Comércio Exterior, formada por entidades como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Sebrae e Federação das Indústrias, para discutir e formular propostas de mudanças.

No contexto

O cenário positivo das exportações sergipanas segue a tendência do Brasil. No acumulado do ano, as exportações brasileiras somaram US$ 60,097 bilhões, valor recorde histórico para o período. Sobre igual período de 2006, as exportações cresceram 20,0%, pela média diária. As importações alcançaram US$ 43,243 bilhões, também cifra recorde para os primeiros cinco meses do ano, elevando-se em 25,4% em relação a janeiro-maio de 2006.

Atualmente, o maior exportador do Nordeste é a Bahia, que possui uma participação de 4,5% das exportações brasileiras e exportou US$ 2.703,3 milhões e, o maior exportador do Brasil é São Paulo com uma participação de 32,77% das exportações brasileiras e exportou um montante de US$ 19.693,7 milhões.

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