[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A coordenadoria estadual do Programa DST/AIDS da Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu nesta quinta-feira, 19, Dia do Índio, a visita da enfermeira Orleans Jenseun, integrante da equipe multidisciplinar da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do Distrito Especial Sanitário Indígena Alagoas-Sergipe. Responsável por cuidar da comunidade dos índios Xocós da Ilha de São Pedro, em Porto da Folha, ela veio retribuir a visita que a coordenadoria fez àquela aldeia no último dia 17.

“Minha vinda até aqui foi para diminuir os espaços entre a Aldeia e o Estado de Sergipe”, explicou Orleans Jenseun, que conheceu a coordenadoria de DST/AIDS, a Vigilância Epidemiológica e a Gerência de Imunizações.

Segundo o coordenador do Programa DST/AIDS, Almir Santana, o trabalho educativo realizado pelo Estado na aldeia indígena faz parte das ações de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis junto aos índios sergipanos. A equipe da SES exibiu um vídeo, realizou uma oficina de sexo seguro com dinâmicas de grupo, apresentou técnicas para o uso de camisinhas masculinas e femininas, e sorteou brindes.

Sergipe e Alagoas dividem as responsabilidades em relação aos índios Xocós. Ao primeiro Estado, cabem os cuidados com a Educação e, ao segundo, com a Saúde. As ações básicas de saúde são oferecidas por Alagoas devido à proximidade e facilidade de acesso entre a Ilha e a cidade alagoana de Pão de Açúcar.

Equipe multidisciplinar

A equipe multidisciplinar que atende a Ilha de São Pedro faz parte do Distrito Especial Sanitário Indígena AL/SE e é composta por médico, enfermeira, dentista, agente indígena de saúde, agente indígena de saneamento, técnico e auxiliar de enfermagem, todos capacitados e orientados para respeitar a cultura indígena. “Nos próximos dias, essa equipe contará também com uma assistente social e um psicólogo, que já passaram por um processo seletivo”, completou a enfermeira Orleans.

De acordo com a enfermeira, além de trabalhar com a saúde dos índios, a equipe lida também com os aspectos sócio-culturais e antropológicos da tribo, respeitando atitudes e tradições, como o Ouricuri, que é o momento religioso.

Para passar informações como prevenção das DST/AIDS, a equipe trabalha com grupos diferenciados como jovens separados dos idosos e mulheres afastadas dos homens. “Eles não aceitam muito bem as informações passadas em conjunto”, completou.

Comunidade organizada

Na visão da enfermeira Orleans, a comunidade indígena é muito organizada. Eles têm o Conselho Tribal com representantes da Aldeia, o Conselho Distrital, do qual ela faz parte, e até o Conselho Local de Saúde Indígena, que trabalha em comunhão com o pajé da tribo. Contudo, só têm direito ao voto os membros da aldeia. Os “brancos” podem participar como convidados, ministrar palestras, mas não têm poder de decisão.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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