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Sergipe nunca obteve tanto destaque no cenário da cultura nacional como nos últimos tempos. Graças aos esforços da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) em capacitar os agentes culturais sergipanos, cada vez mais projetos e artistas do estado vêm sendo contemplados por editais e prêmios de caráter nacional. Desta vez, onze projetos sergipanos conquistaram prêmios no Programa de Cultura Banco do Nordeste/BNDES.

O Programa existe desde o ano de 2005, e busca democratizar o acesso aos recursos destinados ao patrocínio de ações culturais, desenvolvidas em benefício da região Nordeste e outros estados. Ele visa ainda facilitar o acesso da comunidade aos equipamentos, meios de produção de bens culturais e instrumentos.

Na edição 2012 do projeto, 325 propostas foram contempladas, dentre as quais onze são sergipanas. O grupo de teatro Cobras e Lagartos foi o único contemplado na área de artes cênicas. Além dele, ganharam prêmios Elias Santos e Silvane Azevedo na área de artes visuais, Maria P. Dias Ferreira, na categoria dança, José Douglas Alves dos Santos e a Prefeitura Municipal de Canindé de São Francisco na área de Literatura e a Associação Musical União Lira Paulistana, o Centro Social São José, a Sociedade Filarmônica de N. Sra. da Conceição, a Sociedade Filarmonica 18 de Agosto e Sergio de Oliveira Dantas na categoria música. Todos os contemplados ganharam prêmios que vão de R$ 10.000,00 a R$ 100.000,00.

A administradora do grupo Cobras e Lagartos, Angélica Amorim, destaca a importância de ser premiado por um edital desse porte. “Para nós foi uma alegria muito grande quando soubemos da premiação, visto que é um projeto de uma instituição tão renomada e que fomos o único contemplado na área de artes cênicas em Sergipe. Investimentos como esse são de extrema importância para o teatro sergipano e para o nosso grupo em especial”, comentou Angélica.

O grupo teatral Cobras e Lagartos era liderado pelo ator e produtor cultural Ivilmar Gonçalves, que faleceu no último mês de junho e que era participante ativo das oficinas de capacitação oferecidas pela Secult. Segundo Angélica, isso fez uma grande diferença. “Como nem todos nós podíamos ir às oficinas oferecidas pela Secult, Ivilmar sempre nos representava, e o que aprendia lá, repassava para todos do grupo. Isso foi muito importante para o crescimento de nosso grupo em editais nacionais”, ressaltou.

Capacitação e reconhecimento

Muitas ações de capacitação foram pensadas pela Secretaria de Cultura para que vitórias como estas fosse alcançadas pelos agentes e produtores culturais sergipanos. O projeto Birô Cultural é um deles, e objetiva, desde sua idealização, capacitar agentes e produtores culturais de Sergipe, de modo que estes possam participar mais ativamente de editais da área da cultura, sejam eles estaduais, regionais ou nacionais.

Ele é desenvolvido através do Fundo de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart), e já contou com duas edições, sendo a última no final de 2011, além de desenvolver oficinas esporádicas a depender da necessidade de cada área cultural.

As oficinas promovidas pela Secult em parceria com o Observatório Itaú Cultural também representam uma ação importante na área de capacitação. O objetivo é estimular o gestor a procurar o aperfeiçoamento de suas habilidades, ampliando seu repertório em áreas imprescindíveis à boa execução do trabalho de administração no setor cultural, e que foi amplamente apoiada pelos agentes locais.

Outra ação muito significativa promovida através da Secult foram as oficinas de capacitação para a Lei Rouanet, que atraiu centenas de agentes culturais e contabilistas que desejavam se inteirar mais sobre a lei de incentivo. A secretária da Cultura, Eloísa Galdino, comenta que projetos de capacitação são uma das ações primordiais da secretaria, e que a idéia é que as oficinas contemplem sempre as necessidades dos agentes culturais de Sergipe.

“A partir da primeira edição nós pudemos ter uma idéia das necessidades de nossos agentes, tanto que aumentamos a carga horária dos cursos na segunda edição, e enfatizamos temas como orçamento e empreendedorismo nas oficinas de elaboração de projetos e captação de recursos”, explica a secretária.

Agentes culturais destacam iniciativas da Secult

Marcus Mota, um dos muitos participantes do Birô Cultural, conta que fez questão de participar das duas edições do projeto. “Já havia feito a primeira oficina sobre elaboração de projetos e senti necessidade de participar da segunda, que é complemento da primeira. Além disso, a metodologia de ensino executada pelos facilitadores foi outro motivo que me levou até lá”, finalizou Marcus.

Quem também faz questão de participar das ações de capacitação promovidas pela Secult é a bailarina e coreógrafa Maíra Magno. Um dos que ela mais gostou foi o Workshop Secult e Itaú Cultural. “Este curso foi uma oportunidade impar de nos deixar a par acerca das questões culturais envolvendo o direito, como foi o caso do direto autoral, que acarretou uma boa discussão entre os participantes”, ressaltou a bailarina

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