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Na tarde do último domingo, 8 de julho, a praça São Francisco transbordou sergipanidade com a realização das comemorações alusivas aos 192 anos da Emancipação Política de Sergipe. A solenidade conduzida pelo Governador do Estado, Marcelo Déda, atraiu centenas de pessoas, que foram acompanhar inaugurações, apresentações culturais e musicais, e principalmente, dividir o orgulho de ser sergipano.

A programação que iniciou às 16h contou com a tradicional revista às tropas feita pelo Governador Marcelo Déda. Logo em seguida, uma missa celebrada pelo arcebispo do Estado Dom José Palmeira Lessa marcou com muita fé os 192 anos do Estado da Sergipe. Dando continuidade à programação, o Governador inaugurou as obras do Lar Imaculada Conceição e da antiga delegacia de São Cristóvão, que abrigarão uma hospedaria e o Museu da Polícia Militar, respectivamente, e que fazem parte do Programa Monumenta em São Cristóvão.

Durante sue discurso, o Governador Marcelo Déda afirmou que o 8 de julho é uma data que deve ser sempre comemorada com muito orgulho pelo sergipano, por isso, sempre é pensada uma programação que faça a população refletir sobre o que é ser sergipano. “É através do prisma cultural que o sergipano se identifica. É essa visão que está presente nos diversos monumentos que aqui foram entregues, para que nós pudéssemos hoje, ao celebrar os 192 anos de emancipação política de Sergipe, estarmos à altura dos esforços dos nossos antepassados. Ser sergipano é a melhor maneira que encontramos de sermos brasileiros”, destacou.

A secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino destacou, por sua vez, que a data é extremamente significativa no ano de 2012, pois marca o esforço do Governo na releitura e na redescoberta dos valores culturais sergipanos.

“Hoje é um dia extremamente simbólico para o estado de Sergipe, pois reflete um processo pelo qual o nosso estado e o Brasil vêm passando nos últimos anos. O país aprendeu a olhar para si mesmo, a rever os seus valores, a olhar as suas manifestações, o seu potencial. Aqui em Sergipe, isso tem acontecido, sobretudo, por uma determinação do Governador Marcelo Déda, de que, não só os elementos que caracterizam a cultura sergipana, mas sobretudo o patrimônio e os agentes da cena cultural, devem ser protagonistas da política publica que desenvolvemos no nosso estado”, frisou a secretária.

Eloisa lembrou ainda que a data da emancipação política este ano tem um significado maior, pois, encerra com êxito parte dos trabalhos do Programa Monumenta em Sergipe. “No ano passado celebramos essa data recebendo o diploma de Patrimônio da Humanidade que essa Praça São Francisco recebeu. Este ano nós celebramos o 8 de julho com uma série de solenidades, mas também com a entrega de obras do Programa Monumenta, um programa que foi executado por esse Governo, com uma ação efetiva na recuperação do patrimônio nas cidades de Laranjeiras e São Cristóvão”, ressaltou a gestora.

Orgulho de ser sergipano

Como não poderia ser diferente, a cultura sergipana esteve presente através de diversos grupos folclóricos que dançaram e mostraram suas cores, batidas e sons, na praça que é Patrimônio da Humanidade, ressaltando entre a população o orgulho de ser sergipano em meio a tanta beleza. Entre os grupos que marcaram presença estavam os Parafusos da cidade de Lagarto, o Grupo de Pífanos Nossa Senhora da Conceição, a Caceteira do Meste Rindu, o São Gonçalo, o Samba de Pareia, a Langa, tradicional grupo são-cristovense recém resgatado, o Reisado Santo Antônio, a Batucada Pisa Pólvora de Estância e o Samba de Coco da Mussuca.

A aposentada Maria Pastora, de 65 anos, foi uma das pessoas que chegou cedo, assistiu toda solenidade e brincou com os grupos até o final das atividades. Para ela, ser sergipana é se orgulhar de tudo que o Estado tem. No seu caso, as danças populares são sua maior satisfação. “Tenho muito orgulho do meu estado e de tudo que ele tem. Não tenho vontade de morar em nenhum outro lugar do mundo, aqui me satisfaço, me identifico com a cultura e com as pessoas, e isso é que é o mais importante”, argumentou.

A artesã da Barra dos Coqueiros, Ana Kitlen, também saiu da sua casa na tarde de domingo com toda a família para aproveitar o evento e sentir de perto o sentimento de sergipanidade. “Não conhecia a Praça São Francisco e aproveitei esse momento de celebração para unir as duas coisas”, observou. Para ela, ser sergipana é valorizar a cultura e se orgulhar de tudo que o Estado possui. “Temos que dar valor a tudo que nossa terra tem, independente dos contratempos, somos um povo com muita cultura e muito o que mostrar para o mundo”, assegurou.

Quem também quis assinalar alguns pontos que considera importante no seu Estado foi o pintor Sérgio Reis. Para ele que é são-cristovense nato, um ponto importante da festa é que atrai os olhares do Estado para a sua cidade. “Temos essa Praça que é patrimônio mundial e que neste dia, se vê cheia de gente orgulhosa e curiosa em conhecê-la. Nós que somos de São Cristóvão ficamos muito felizes com isso tudo”, declarou.

Ao final das atividades a Lira Sancristovense e a Orquestra Sanfônica de Aracaju fecharam as atividades em grande estilo, e já deixaram a expectativa para as atividades do 8 de julho do ano que vem.

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