[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Foi marcado por importantes discussões o Seminário sobre violência sexual infanto-juvenil realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), que contou com a participação de 74 famílias de crianças e adolescentes atendidos pelos programas sociais da Prefeitura de Aracaju. Na oportunidade, estudantes da Universidade Federal de Sergipe, estagiárias da Semasc, apresentaram o Projeto “Quebre o muro do silêncio: Denuncie”, enfocando a importância da atuação das famílias das vítimas para denunciar casos de violência para combater tal prática contra crianças e adolescentes.

Participaram dos debates a diretora de Assistência Social da Semasc, Edivaneide Souza Paes Lima, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Glícia Salmeron, a representante da 16ª Vara da Infância e Juventude, Laci Silva Rocha, e a
técnica do Juizado da Infância, Telma Maria Barros de Santana, além de Geilza Menezes, representante da Casa Abrigo Sorriso. A coordenadora do Programa Municipal de Enfrentamento à Violência Infanto-Juvenil, Cláudia Cardoso, aproveitou a oportunidade para avaliar os trabalhos executados pelo programa no ano passado. “Estamos fechando uma etapa de atividades que foram realizadas no ano de 2005 com sete oficinas de combate à violência infantil, que foram coordenadas por equipe da Universidade Federal de Sergipe, com o intuito de integrar famílias atendidas pelos diversos programas sociais executados pela Semasc”, observa Cláudia.

No seminário, a advogada Denise Leal, professora da UFS, fez uma palestra abordando o tema “violência sexual e suas formas de enfrentamento”, destacando as ocorrências que envolvem violência física, negligência, violência psicológica e violência sexual. “O tema busca trazer para o foco de discussão o fato de que temos um grande contingente de crianças e adolescentes vítimas das diversas formas de violência, seja ela física, psicológica e também a violência sexual, que muitas vezes não é constatada”, observa a advogada. “O que é mais grave é que os abusadores e violentadores são pessoas muito próximas a essas crianças, são pessoas que deveriam protegê-las”, enfatizou Denise Leal.

Para a palestrante, o seminário é uma atividade de grande importância para atrair as famílias das vítimas como aliados nas ações de combate à violência contra crianças e adolescentes. “Tentamos buscar junto a essas pessoas o seu papel como dever de mães, garantidoras dos direitos de seus filhos em primeira hora”, enfatizou a palestrante. No seminário, foram destacadas informações básicas sobre prevenção e as formas de denúncia que as pessoas devem se utilizar em caso de violência infantil. “A importância de um evento como esse é a integração de todos os programas e a ação de sensibilidade e mobilização das famílias”, considera a professora.

A palestra foi dirigida para as 74 famílias que possuem filhos atendidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Programa Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil, Criança Cidadã e Jovem Aprendiz. Os participantes ficaram satisfeitos com os resultados. Márcio Alexandre, um dos participantes, observa que absorveu métodos de como se informar contra a exploração sexual. Katiane da Silva, outra participante, relata que as mães têm que estar sempre presentes na vida dos filhos para saber como livrá-los da violência sexual. “Aprendi que a criança também tem direto de viver em comunidade sem ser violentada. Devemos ficar atentos aos cuidados das nossas
crianças”, reage Ana Beatriz Leite.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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