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Dois grupos de trabalho (GTs) marcaram o último dia do II Seminário ‘Mulher, Gênero e Políticas Públicas’, na tarde desta quinta-feira, 4. Durante dois dias, o evento realizado pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), através da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), abordou temas como ‘Gênero, família e gerações’ e ‘Saúde da Mulher, direitos sexuais e reprodutivos’.

Segundo Neusa Malheiros, coordenadora da CPPM, as discussões serão fundamentais para desenvolver políticas públicas por meio da articulação com a sociedade civil organizada, de modo a constituir o Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres. “Futuramente queremos concretizar essa iniciativa no Governo do Estado em todas as áreas como saúde, educação, trabalho. As políticas para as mulheres devem sempre acontecer de forma transversal e é isso que queremos garantir”, explicou.

De acordo com a coordenadora, os temas dos GTs incluíram amplas discussões sobre as necessidades das mulheres em todas as idades e não apenas na fase adulta, o que é mais comum. “Essa preocupação veio acompanhada também de debates sobre a saúde, a inserção no mercado de trabalho, a ocupação dos espaços de poder. Hoje, as mulheres têm o poder de tomar suas decisões”, contextualizou Neusa.

“Para a secretaria de Estado da Inclusão Social, este é um evento de fundamental importância na medida em que trata de um tema tão importante como a inserção das mulheres sergipanas na vida do nosso estado e do país. É com muita alegria que realizamos esse debate e premiamos trabalhos científicos que, sem dúvida, ajudarão no fortalecimento da nossa política de gênero”, disse Rosane Cunha, que representou a secretária de Estado da Inclusão Social, Maria Luci, no encerramento do Seminário.

Vencedores

O Seminário foi encerrado com a entrega da 2ª edição do Prêmio ‘Mulher e Igualdade de Gênero’ e o lançamento de uma publicação com os trabalhos vencedores da edição de 2009. A estudante do Colégio Cenecista Regional Francisco Porto, do município de Nossa Senhora das Dores, Géssica Barreto, de 15 anos, foi contemplada com um prêmio de R$ 750. Ela concorreu na categoria Ensino Médio com uma redação sobre violência contra a mulher. “Sinto-me prestigiada porque sou mulher e por estar prestigiando todas as mulheres. Acho que o seminário foi importante para que possamos saber dar mais valor à mulher, para mostrar que ela é capaz de alcançar seus objetivos”.

Outra vencedora, desta vez na categoria Graduação/Especialização, Franciele Santana de Souza disse ter ampliado muito seus conhecimentos na área quando pesquisou sobre a expansão da ocupação feminina em áreas antes dominadas apenas pelos homens. “A pesquisa nos fez enxergar a mulher como sujeito de direito. Através dos estudos, podemos aplicar políticas públicas voltadas para a emancipação das mulheres e quebrar o paradigma de que a mulher é perfeita para realizar apenas tarefas domésticas”, opinou.

Na categoria Profissionais, Marcélio Cunha escreveu um artigo cientifico sobre a violência contra a mulher e foi premiado com R$ 3 mil. “É uma honra receber esse prêmio, que entendo ser um grande reconhecimento do meu trabalho, já que estou apenas iniciando estudos sobre gênero. Todas as discussões que possam libertar a mulher do paradigma de que ela é apenas sinônimo de delicadeza e submissão são fundamentais”, avaliou.

Prêmio

Este ano, o Prêmio ‘Mulher e Igualdade de Gênero’, teve um total de 30 trabalhos inscritos em três categorias: Ensino Médio, Graduação/Especialização e Profissionais. Numa parceria da Seides com o Banese, os três estudantes do ensino médio premiados receberam R$ 750, os estudantes de graduação e/ou especialização vencedores R$ 1,5 mil, e os profissionais R$ 3 mil.

“Ano passado tivemos 24 trabalhos inscritos. Este ano tivemos quatro estudantes do ensino médio, 11 de graduações e 15 profissionais, resultando num total de nove premiados. A cada ano a gente espera ampliar um pouco mais. Sabemos que a participação é muito subjetiva, mas tivemos um resultado positivo e importante do ponto de vista dos debates e da participação efetiva das pessoas nas discussões”, finalizou a coordenadora da CPPM, Neusa Malheiros.

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