[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dando continuidades às atividades do curso Adolescência: Saúde e Vida, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) realizou mais uma palestra direcionada para 28 adolescentes inseridos no Projeto Criança Cidadã, na perspectiva de transformá-los em protagonistas contra a violência. A palestra abordou o tema “Adolescência e as Mudanças físicas e Psicológicas”, cuja abordagem foi feita pelo coordenador do Programa Municipal de Enfrentamento à Violência Infanto-Juvenil Ricardo Souza, e pela psicóloga Laruse Andrade, também daquele programa Municipal.

Para assistir à palestra, os adolescentes ocuparam o auditório do Centro Especializado da Assistência Social Professor Gonçalo Rollemberg Leite, localizado à rua Alagoas, no bairro José Conrado de Araújo. Na programação, os palestrantes esclareceram sobre as características físicas e psicológicas ocorridas nos sexos masculino e feminino durante a fase da adolescência, sendo parte desse conteúdo exibido por meio de slide.

Os adolescentes interagiram no processo pedagógico, criando desenhos que identificam esses aspectos. A psicóloga Laruse Andrade destaca a importância do evento. “É um momento fundamental para que eles se expressem e tirem dúvidas, partindo de um tema que eles próprios escolheram”, informa.

No início da palestra, os adolescentes demonstraram timidez, mas permaneceram atentos às instruções transmitidas pelos palestrantes. O adolescente David Filipe dos Santos, 15, comenta sobre o que absorveu. “É muito bom participar de palestra como essa. Hoje conheci as mudanças que ocorrem na adolescência”, comentou. “Através do Programa Criança Cidadã tenho boas oportunidades de obter conhecimentos como esse. Antes ficava na rua, era desinteressado. Hoje minha vida está bem melhor e, futuramente, pretendo ser professor de serigrafia”, afirma.

Entusiasmada, Fabiana Ferreira Nunes, 16, que participa da Oficina de Dança do Criança Cidadã, prestigia a ação do Programa de Enfrentamento à Violência Infanto-juvenil. “É uma atividade muito importante que este outro programa está desenvolvendo com todos nós. Hoje tive oportunidade de conhece algumas mudanças que ocorre na fase da adolescência”, diz. “Antes eu não tinha boas oportunidades como essa. Trabalhava em um bar, mas hoje, inserida no Criança Cidadã, minha vida está bem melhor. Agradeço muito essa oportunidade”, relata.

Alisandra Lúcio Nascimento, 14, lembra o passado árduo a que se submetia para ajudar a família e comemora pela oportunidade que recebeu da Semasc para deixar de trabalhar. “Antes eu trabalhava vendendo vale transporte na rua, mas depois que entrei no Projeto Criança Cidadã minha vida melhorou muito. Hoje estudo, sou interessada com o que aprendo no projeto, que é reciclagem, e estou muito feliz por estar aqui participando de uma palestra muito importante como essa que fala da fase da adolescência. Só temos a ganhar com as atividades do projeto”, comemora.

Jacimária Jesus Felix, 14 anos, faz questão de esquecer o passado. “Antes de entrar no Projeto Criança Cidadã trabalhava catando lata na rua para ajudar minha família em casa. Hoje minha vida mudou para bem melhor. Sou uma pessoa feliz com as atividades que aqui aprendo. Hoje aprendi algo que tem haver com a minha vida, as mudanças que ocorre na fase da adolescência masculina e feminina”, comenta a adolescente, demonstrando felicidade com as atividades realizadas pela Semasc.

Demonstrando timidez, Michael Gomes Meneses, 14, elogia o conteúdo da palestra. “É muito bom sabermos as mudanças que ocorrem no corpo e na mente das pessoas que estão na fase da adolescência. Aprendi um conhecimento a mais hoje”, observa. “Antes de entrar no projeto não tinha oportunidades boas como essa. Ficava na rua sem ocupação. Hoje tenho boas oportunidades de vida e pretendo ser um bom dançarino futuramente”, comenta.

O coordenador Programa Municipal de Enfrentamento à Violência Infanto-Juvenil, Ricardo Souza, explicou detalhes sobre a sexualidade. “Esse assunto gera um pouco de preconceito quando debatemos. Surge algumas manifestações como timidez, mas é bom entender que a sexualidade tem que ser trabalhada não como um tabu e sim como algo natural do cotidiano, do desenvolvimento físico e psicológico dos adolescentes”, ensina.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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