[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Como forma de assegurar cidadania e dar novo encaminhamento a jovens que cometeram algum ato infracional e estão sob tutela do Poder Judiciário, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) criou o Programa Viver Legal, com ações executadas no Centro de Referência Especializado da Assistência Social, que atualmente atende a quase 100 adolescentes, a partir de uma parceria firmada com o Poder Judiciário.

Os adolescentes são assistidos por uma equipe multidisciplinar que realiza atividades sócio-educativas com jovens de faixa etária entre 12 a 20 anos, que estão em cumprimento de medidas sócio-educativas estabelecidas pela Justiça. O Centro Especializado da Assistência Social atende especialmente aos adolescentes que estão em liberdade assistida, por terem cometido algum ato infracional leve.

No Centro, esses adolescentes recebem acompanhamento individual e familiar, além de desenvolverem atividades variadas por meio de Oficinas Educativas e Temáticas, que disponibilizam aulas de informática, música, costumização em modas e palestras, entre outras atividades que buscam a ressocialização e a elevação da auto-estima desses adolescentes.

O trabalho realizado pela Semasc com esses adolescentes vem surtindo efeito positivo. “Aqui eles estão se ressocializando e esse é nosso objetivo”, analisa Vilma Teixeira Bastos, coordenadora do Centro de Referência Especializado. “Estamos reeducando esses adolescentes através dos trabalhos sócio-educativos, que vêm fazendo com que eles reflitam sobre seus erros e vejam a possibilidade de melhorar seu futuro”, complementa.

Entre os adolescentes assistidos, o clima é de esperança. “Estou aprendendo muito hoje sobre coisas que eu não sabia, principalmente quanto à lei”, comenta A.H.V., 19, um dos adolescentes que cumpre medida sócio-educativa no Centro de Referência. “Aqui aprendi a ser educado e a respeitar as pessoas”, complementa ele entusiasmado.

“Hoje me sinto mais feliz e seguro, gosto muito daqui”, revela A.D.S., 17, que também cumpre medida sócio-educativa. Ele observa que, por meio do programa, aprendeu a refletir sobre seus atos antes de agir, tornando-se uma pessoa mais calma. “Hoje estou conhecendo meus direitos e deveres e os males que as drogas podem causar para as nossas vidas”, disse.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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