[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A ociosidade foi transformada em momentos de prazer e de boas perspectivas. Ao ser inclusas no Programa Bolsa Família, criado pelo Governo Federal, algumas famílias em Aracaju não imaginavam que em breve teriam a oportunidade de se dedicar a uma atividade profissional e até ser mais felizes na convivência doméstica. Foi com esta perspectiva que a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) criou o Programa de Inclusão Produtiva, que proporciona cursos profissionalizantes e oferece maior dignidade e cidadania às famílias que antes viviam na linha de extrema pobreza na capital sergipana.

Em Aracaju, O Bolsa Família atinge a um universo de 26.794 famílias, o que corresponde a um atendimento de 96% das famílias em situação de extrema pobreza, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Paralelamente, os cursos de Inclusão Produtiva realizados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) já beneficiaram centenas de famílias que antes não dispunham de meios para a geração de renda.

São muitos os exemplos de sucesso verificados na capital. Valdineide da Hora Barbosa era uma das pessoas que faziam parte das estatísticas do desemprego. Ela participou dos cursos de produção de bijuterias, corte e costura e confecção de velas artesanais, que abriram novos horizontes em sua vida. “Antes eu não tinha trabalho. Eu vivia trancada em casa, não tinha amigos e não conversava com ninguém”, lembra, referindo-se a um passado que ela insiste em esquecer. “Hoje posso dizer que tenho uma vida nova”, complementa, ao avaliar as mudanças que ocorreram em sua vida após realizar aqueles cursos profissionalizantes oferecidos pela Semasc em seu bairro.

Moradora do bairro Olaria, Valdineide da Hora Barbosa sustenta sozinha os cinco filhos e hoje comemora o resultado das costuras que produz e o que consegue realizar com o auxílio que recebe do Programa Bolsa Família. “Há cinco anos que eu participo dos cursos que a Semasc oferece. Tudo que aparece eu participo porque é mais uma qualificação que eu tenho. Fiz amizades nas oficinas de produção e, com as costuras que realizo junto com minha amiga Lucilene que conheci na oficina, tenho meu próprio dinheirinho e não dependo de ninguém”, orgulha-se Valdineide, que já começa a incentivar sua filha Aline Vanessa Barbosa dos Santos, de 13 anos, ao aprendizado. “Quando não estou costurando com Lucilene, estou em casa e faço as bijuterias que aprendi em uma das oficinas que participei e a minha filha me ajuda. Vou ensinando para ela e ficamos as duas sonhando em um dia abrirmos nossa lojinha para eu vender tudo o que aprendi a fazer nos cursos”.

Lucilene Freire Moreaux também é um exemplo de como os cursos profissionalizantes promovidos pela Semasc mudaram a triste realidade de quem antes convivia com a falta de profissionalização e hoje tem autonomia financeira. “Antes eu vendia pamonha nas ruas com meu filho e passava muitas necessidades, até que me cadastrei no Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e fui fazer os cursos da Semasc que mudaram minha vida”, conta Lucilene. “Eu aprendi a fazer velas artesanais, sabonetes decorativos, biscuit e costura. Depois disso, nunca mais fiquei parada”, comenta. “Comecei a trabalhar em casa e sempre tinha o dinheiro do pão para os meus filhos”, conta Lucilene, uma viúva que cuida dos dois filhos com a renda fruto das costuras que realiza em parceria com a amiga Valdineide. “Meu grande sonho agora é comprar mais uma máquina de costura, que sirva para malhas, e continuar a ver meus filhos crescerem”, destaca Lucilene que só agora, aos 33 anos, se sente à vontade para dizer que tem uma profissão.

Maria Ivanilde Guimarães relata que há quatro anos participou do primeiro curso e não parou mais. “Fiz curso de velas decorativas, biscuit, sabonetes, e corte e costura, que foi um dos que mais gostei”, conta Maria, que guarda com carinho as apostilas que recebeu durante as aulas do curso. “É muito importante a gente participar desses cursos porque é um incentivo para a gente ter o nosso próprio negócio e eu tenho certeza que vou chegar lá”, idealiza. “Não vou esperar acontecer, vou fazer acontecer com a coragem que aprendi a ter lá na Oficina. O que eu quero é crescer cada vez mais, ter minha loja. Já comecei fazendo meu negócio aqui em casa”, diz Maria, orgulhosa. “Antes me faltava de tudo. Depois que comecei a costurar em casa, não me falta o dinheiro do pão e, por isso, eu agradeço muito a Sandra (coordenadora dos cursos de Inclusão Produtiva oferecidos no bairro olaria) e a Deus. Depois desses cursos, eu aprendi a ter segurança e confiança no meu trabalho e a me valorizar mais”, afirma.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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