Semasc e Médicos Sem Fronteiras encerram capacitação para melhorar atendimento à população de rua
Durante a cerimônia de encerramento, os participantes receberam os certificados e participaram de uma atividade lúdica, com leitura de mensagens produzidas a partir do processo de capacitação. Os certificados foram entregues aos participantes pela secretária municipal de assistência social e cidadania, Rosária Rabelo, pela gerente do Programa de Provisão de Acolhida da Semasc, Mônica Ferreira Santos, e pela coordenadora de Proteção Social Especial da Semasc, Silvana Santos, e por representantes da ONG Médicos Sem Fronteiras, Anísio do Nascimento, Mauro Nunes e David Oliveira de Souza.
Participaram desta capacitação educadores sociais e arte-educadores de diferentes programas sociais executados pela Semasc e profissionais da área de saúde, que trabalham com a população em situação de rua. Para os participantes, a capacitação, que durou oito dias, foi um momento muito importante. “Este foi um ponta pé para melhorar cada vez mais e desenvolver esse trabalho que já é realizado em Aracaju“, analisa Ana Lúcia Macedo, educadora dos Programas Criança Cidadã e de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).
Os consultores da ONG Médicos Sem Fronteiras Anísio do Nascimento e Mauro Nunes realizaram a capacitação e aprovaram o resultado. “É ideal que, a partir de agora, eles venham a fortalecer o trabalho desenvolvido aqui para que não chegue (a problemática da população de rua) a níveis de Rio de Janeiro e São Paulo. Com este trabalho, pude ver que eles (educadores sociais e outros que participaram da capacitação) estão integrados e só têm que dar continuidade ao serviço. O aproveitamento desta capacitação foi de cem por cento”, comenta Anísio.
“A capacitação foi extremamente positiva à medida que tivemos como resultado concreto a proposta de um plano de ação com medidas para melhorar cada vez mais a situação da população em situação de rua em Aracaju”, revelou Mauro Nunes.“Gostaríamos de ressaltar que esse trabalho só foi possível por uma vontade política da Semasc, da Prefeitura de Aracaju, que nos acolheu e forneceu as condições necessárias para que pudéssemos realizar essa oficina e não menos importante foi o cumprimento das solicitações no trabalho e dedicação dos profissionais da Semasc e da área de saúde que participaram da oficina”, complementou Mauro Nunes.
“A capacitação foi muito proveitosa porque nós não trabalhamos com abordagem direta. Nós recebemos os encaminhamentos do Programa Acolher e a gente teve esse conhecimento técnico de como funcionam as abordagens para termos embasamento para podermos trabalhar”, relata Luciana Colombo, educadora social do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). “Acho que a coisa mais importante da capacitação foi a reconstrução do nosso olhar e isso fez nós termos uma vivência nova na busca por um trabalho de ressocialização”, complementa Luciana Colombo. “Essa capacitação foi boa para melhoria do nosso trabalho no dia a dia e essa troca de experiências foi legal para o meu trabalho com adolescentes porque é importante a gente estar se reciclando”, observa o educador social Edivan dos Santos.
A gerente do Programa de Provisão de Acolhida da Semasc, Mônica Ferreira Santos, avaliou como positiva essa capacitação. “Foi a primeira capacitação que a Semasc realizou em parceria com a ONG Médicos Sem Fronteiras e eu acredito que foi importante porque promoveu uma troca de experiências que a ONG tem com trabalhos desenvolvidos no Brasil e no mundo”, observa. “Apesar das diferenças entre as cidades, há pontos em comum e, com isso, mostramos que é possível fazer um trabalho bom aqui, numa cidade de pequeno porte”, revela.
Para Mônica, outro ponto positivo foi a integração entre os diversos programas municipais. “A integração entre os programas foi importante para que um conhecesse o trabalho do outro e, com isso, valorizassem as diferentes ações para que haja uma continuidade no trabalho”, complementa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Semasc e Médicos Sem Fronteiras encerram capacitação para melhorar atendimento à população de rua – Fotos: Ascom/Semasc