[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em todas as noites de Forró Caju, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) montou esquema especial para atender crianças e adolescentes que se encontram desacompanhadas na Praça de Eventos Hilton Lopes. Durante o período do Forró Caju, a Semasc prestou vários atendimentos a crianças e adolescentes, realizando encaminhamentos para que este grupo, exposto à exploração do trabalho ou que estivesse perdido, fosse encaminhado ao núcleo familiar.

O trabalho educativo e de conscientização vem sendo desenvolvido pelas equipes multidisciplinares do Programa Acolher: da Rua à Cidadania, criado pela Semasc para atender a população de rua, em parceria com o Conselho Tutelar, cujos profissionais se revezam diariamente no espaço do Forró Caju.

O balanço das atividades ainda não foi concluído. Mas, desde o primeiro dia de festa, 16, até a segunda-feira, 26, foi de 36 o número de crianças e adolescentes abordados por educadores sociais e conselheiros tutelares. Estas crianças e adolescentes se encontravam em alguma situação de risco. “Se compararmos com o ano anterior, o número é relativamente pequeno”, avalia a conselheira tutelar Tereza Albertina Santos. “E isso aconteceu porque os trabalhos educativos que nós estamos realizando junto às famílias e com as próprias crianças durante todos os anos vêm sendo eficazes”, observa a conselheira.

A educadora social Tatiana da Silva Souza, que trabalhou em algumas noites da festa, também percebe mudanças positivas. “Este ano nós percebemos que a maioria das crianças e adolescentes que se encontram na festa estava acompanhada da família e isso ajuda no nosso trabalho porque o trabalho de conscientização é feito com a criança ou adolescente e também com a família”, complementa. “Sem dúvida está surtindo efeito esse trabalho que nós fazemos nesse período junto ao Conselho Tutelar, que acaba tomando as devidas providências com a família”, diz.

Dos 36 casos detectados com crianças e adolescentes, sete estão relacionados à embriaguez de adolescentes, seis crianças perdidas, oito catando latinhas, duas em situação de trabalho infantil, engraxando sapatos, três cheirando cola, dois envolvidos em brigas, três fugiram de casa para participar da festa, quatro estavam perambulando na Praça de Eventos e um recebeu tratamento especial devido às agressões que sofreu em casa. Ele foi espancado pelo pai.

Todos os casos foram encaminhados ao Conselho Tutelar, onde foram realizados os procedimentos legais para que estas crianças fossem reconduzidas ao seio familiar. Algumas crianças e adolescentes foram encaminhadas para a Central Permanente de Acolhimento, onde pernoitaram aos cuidados de educadores sociais e psicólogos e, no dia seguinte, foram encaminhados aos seus respectivos lares.

Esse trabalho de conscientização desenvolvido pela Semasc, por meio do Programa Acolher: da Rua à Cidadania, juntamente com o Conselho Tutelar, continua até a última noite de festa com o intuito de coibir que crianças e adolescentes fiquem expostos a alguma situação de risco.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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