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Para proteger as ações de proteção aos remanescentes de Mata Atlântica e vegetações inseridas no Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, através das Unidades de Conservação coordenadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), foi realizado na última segunda-feira, 6, e na manhã desta terça-feira,7, um curso  de qualificação ao Combate e Prevenção de Incêndios Florestais para os técnicos da Adema, Semarh, Brigadistas do próprio Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco e representantes do setor canavieiro.

O curso teve como objetivo passar para todos os técnicos  e representantes do Assentamento do Incra, usineiros, agricultores, pecuaristas  e técnicos da Adema e Semarh a utilização do fogo nas suas atividades e os aspectos legais para que possam fazer a utilização do fogo na realização das queimada controlada, procurando então fazer uma diminuição dessa técnica para a diminuição dos impactos ambientais.

Durante os dois dias de curso, ministrado pelo coordenador do Centro Especializado PreveFogo, Rodrigo de Moraes Falleiro, foram abordados temas como: Impactos Ambientais das Queimadas; Comportamento do Fogo; Combate aos Incêndios florestais; Queimada Controlada; e Alternativas ao Uso do Fogo na Agropecuária.

Além disso, o coordenador Rodrigo abordou também os aspectos legais das queimadas, como toda a parte do impacto do uso do fogo na agricultura, pecuária e também nos incêndios florestais. Mencionou também as técnicas de como aplicar uma queimada controlada, em que os agricultores que utilizam o fogo, tenham cuidado para que o mesmo não se transforme em um incêndio florestal.

Ele mostrou ainda as alternativas do uso do fogo, a exemplo de como utilizá-o na agricultura para que se tenha menos índice de impacto ambiental. Explicou os problemas associados ao uso do fogo, abordando a prevenção e o combate de incêndios florestais e o controle da reação na combustão.

Durante o curso, Ricardo amostrou para os representantes as Legislações Federais aplicadas ao fogo e mencionou o artigo Art. 250, pelo qual está determinado uma pena de três a seis anos para quem causar incêndio expondo assim perigo de vida ou a integridade física como o patrimônio de terceiros. Falou também sobre a portaria do Ibama 94/98 sobre as sanções ambientais administrativas, pelo qual o Artigo 1º fica instituído a queima controlada como fator de produção e manejo em áreas de atividades agrícolas, pastoris ou florestais, assim como com finalidades de pesquisa  científica e tecnológica, a ser executada em áreas com limites físicos pré-estabelecidos.

Para o técnico de Licenciamento Ambiental da Adema, Francisco Freitas, o curso foi de extrema importância para todos os representantes que estiveram presentes. “A importância desse curso é municiar os técnicos de licenciamento ambiental de mais um procedimento, facilitando assim o nosso conhecimento para as questões do manejo do fogo das queimadas controladas como um componente no licenciamento ambiental”, disse.

O assentador Edinilson Antônio viu o curso como uma oportunidade ímpar de aprendizado. “Saindo daqui hoje levarei comigo todas as informações necessárias e passarei para todos os meus companheiros do assentamento José Emilio dos Santos, dando foco a continuidade da preservação ambiental”, revelou.

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