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Junto a professores da Universidade Federal de Sergipe e a representantes da Eletronuclear, o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, participou na manhã desta quarta-feira, 19, de um extenso debate sobre a “Política Energética: Usina Nuclear”. O assunto do momento no Brasil, que discute o uso do Urânio como fonte energética, levou ao auditório da universidade, cerca de 400 pessoas, entre essas, alguns parlamentares.

Em seu momento de contribuir com o caloroso debate promovido pelo Fórum Pensar Sergipe – criado com o objetivo de se constituir um espaço de reflexão, debate e proposições para subsidiar ás políticas públicas setoriais do Estado, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes, disse que o Governo do Estado tem realizado várias ações na área da Educação, da Saúde e da Segurança, e que certamente não iria se opor em participar da mesa de discussão mostrando quais os interesses do Governo do Estado sobre o tema proposto.

“Que futuro nós queremos? Iremos precisar de mais energia. A usina nuclear é uma alternativa energética e, assim como as demais fontes de energia, tem sua interferência. Há algumas outras fontes de energias alternativas, como a energia solar, por exemplo, mas, pensando nas limitações e no futuro, precisamos de uma fonte macro. O Governo quer estudar, quer buscar o conhecimento sobre as novas formas de tecnologias utilizadas nas usinas nucleares. Sentir as dificuldades, o seu mecanismo de operação, ou seja, conhecer mais e melhor o produto”, justificou o secretário.

Exposições

Na explanação feita pelo engenheiro da Eletronuclear, que coordenou a implantação das usinas nucleares Angra I e II, e que já trabalha com esse tipo de energia há 30 anos, Drausio Lima Atalli, a usina nuclear é uma fonte de energia potente, e a sua administração garante segurança.

“Além de toda uma segurança técnica operacional, falando de questões ambientais, e da legislação ambiental, a usina nuclear que estamos estudando a possibilidade de ser implantada no Nordeste, entre os Estados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco, a água que será utilizada para a refrigeração da usina não será mais devolvida ao rio, no caso, o São Francisco, e sim, evaporada”, explicou o engenheiro.

Segundo ainda Atalli, às margens do Rio São Francisco oferecem um sítio propício para a acomodação da usina na região Nordeste, “onde o impacto seria de três a cinco m³ (metros cúbico) de utilização da água do rio. Um índice muito pequeno para uma bacia que tem vazão exata de 1.700”, considerou.

A professora da UFS, Divaniza Souza, defendeu a segurança que a usina traz. “Possui um sistema de segurança redundante. Uma usina como essa é fiscalizada e monitorada por outras instituições. Não há como ocorrer incidentes e manter isso oculto à população. A usina ainda suporta ataques terroristas via aérea, e a fenômenos como tufão, terremoto”, explicou.

Litoral

Durante a explanação do engenheiro, também foram colocados os pontos negativos que impossibilitam de a usina nuclear ser levantada no litoral do Nordeste. Um dos aspectos apresentados foi a questão de toda a margem do Nordeste possuir o Gasoduto, o quantitativo de lençóis freáticos e o contingente populacional do litoral.

Além do secretário Genival Nunes, o debate sobre a Política Energética foi produzido pelos debatedores Cláudo Ubitaran, da Universidade Federal de Pernambuco; Divaniza do Nascimento; e do engenheiro da Eletronuclear, Drausio Atalli.

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