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Na manhã desta quarta-feira, 3, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) realizou o seminário estadual de Resíduos Sólidos de Sergipe. O evento reuniu o gestor da pasta, Genival Nunes e representantes do Ministério do Meio Ambiente, prefeitos, secretários municipais no debate sobre o novo rumo para os lixões do Estado sob a ótica da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Durante o encontro, foi lançado o Plano Estadual de Regionalização da Gestão dos Resíduos Sólidos de Sergipe, iniciativa que será implementada no Estado a partir da atuação dos consórcios Públicos. O plano foi explicado pelo diretor do Departamento de Ambiente Urbano da Secretaria Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Silvano Silvério da Costa.

Segundo Silvano, o plano de regionalização apresenta um novo modelo de Gestão Associada de Resíduos, estimulando, assim, a atuação dos Consórcios Públicos. “O plano de regionalização é a base técnica da gestão, discutida com os municípios para viabilizar as unidades que vão dar conta de implementar o manejo dos resíduos sólidos urbanos. Existe um modelo tecnológico a seguir, composto por associação de catadores, triagens de recicláveis, pontos de entrega voluntária, coleta seletiva, aterro sanitário e estação de transbordo. A estratégia é permitir que o Estado olhe para dentro de si e defina a operacionalidade dessa  gestão compartilhada”, salienta .

O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, comemorou a presença de vários prefeitos do Estado no evento. “Há um ano as prefeituras eram multadas pela ineficiência da gestão dos resíduos sólidos dos seus municípios. Com a nova configuração da Política Nacional de Resíduos Sólidos, posso ver e presenciar prefeitos dos 75 municípios do Estado discutindo sobre compostagem, sobre rejeito e o fim das lixeiras em seus respectivos municípios”, disse .

Genival ressaltou que a realidade  dos 129 lixões a céu aberto no Estado de Sergipe passará a ser uma velha história. “Até o final deste ano, mais dois consórcios públicos de Saneamento Básico para a Gestão dos Resíduos Sólidos serão criados, fechando assim o ciclo de criação de consórcio para a gestão do lixo em Sergipe”, afirmou.

“Iniciamos a criação de consórcios com o Agreste Central, recentemente criamos os do Sul e Centro Sul do Estado. Agora estamos em fase de conclusão da criação do consórcio público do Baixo São Francisco, e por fim, encerraremos a criação do consórcio com o território da Grande Aracaju. Um marco para a história da gestão dos Resíduos Sólidos está sendo erguido com as forças dos governos Federal, Estadual e Municipal”, afirmou o secretário, lembrando que Sergipe foi o primeiro estado nordestino a criar o Plano Estadual de Resíduos Sólidos e apresentá-lo ao Ministério do Meio Ambiente.

Para o prefeito de Poço Verde e presidente da Associação de Prefeitos do Centro Sul do Estado, Antônio da Fonseca (Tonho de Dorinha) o desafio é grande por ser um novo cenário de gestão pública e de conscientização. “Será uma mudança para todos. A política Nacional busca a responsabilidade de todos nesse processo, do gestor e da população com a gestão do lixo da cidade por meio da coleta seletiva em suas residências”, frisou o prefeito.

Segundo analisou a presidente do Consórcio do Agreste, Uita Barreto, o seminário foi uma fonte de informação. “Tivemos maior segurança do processo, esclarecemos dúvidas e saímos confiantes de que um novo cenário se aproxima e que por isso devemos nos preparar para ele”, disse.

A analista do MMA, Téia Magalhães, partilha da mesma opinião. “Eles podem desde já iniciar o trabalho realizando planejamentos internos em seus municípios”, aponta. O Seminário Estadual de Resíduos Sólidos de Sergipe foi coordenado pelo superintendente de Qualidade Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Lício Valério.

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