Seides realiza capacitação para conselhos tutelares
A partir desta terça-feira, 19, cerca de 250 conselheiros tutelares de cinqüenta municípios sergipanos participam, no Delmar Hotel, em Aracaju, da capacitação e manutenção para consolidação do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA).
O SIPIA foi um mecanismo criado em 1997, dentro do Plano Nacional da Política de Direitos Humanos e visa gerar informações com finalidade de subsidiar a adoção de decisões governamentais sobre políticas para crianças e adolescentes.
Em Sergipe, o evento é uma promoção da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), em parceria com o Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, com recursos oriundos de um convênio firmado com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
A capacitação foi dividida em dois períodos, para melhor atender os participantes. Durante três dias, estes conselheiros receberão informação sobre a forma de utilização do manual do sistema SIPIA, sobre a importância de conhecimento e de discutir os direitos da criança e do adolescente à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No último dia de capacitação, será escolhido um conselheiro tutelar de cada município para realizar a parte prática com o manuseio do sistema SIPIA. Este escolhido será o multiplicador de informações para os demais conselheiros tutelares.
Capacitação permanente
Esse evento é o primeiro passo que o Governo do Estado dá no sentido de tornar permanente essa capacitação. Segundo a assessora Técnica da Seides, Glícia Salmeron, será implantando um laboratório permanente, para que, toda vez que houver mudanças no quadro de conselheiros tutelares, os novos conselheiros sejam capacitados.
Eu estou vendo acontecer no nosso Estado, exatamente aquilo que a gente já vem discutindo há mais de quatro anos. A necessidade desses conselheiros estarem sendo subsidiados dessas informações através dessa capacitação, fortalecendo esses atores do sistema de garantias de direito, os conselheiros tutelares, que ficam na ponta e fazem o atendimento a crianças e adolescentes que estão em vulnerabilidade social, afirma Glícia Salmeron.
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