Seed encerra cursos de Braile para professores de salas de recursos

A Secretaria de Estado da Educação (Seed), através da Divisão de Educação Especial (Dieep), encerrou nesta sexta-feira, 22, no Riverside Farol Hotel, o curso de Braille para professores que lecionam nas salas de recursos nas redes municipais e estadual de ensino. Além disso, aconteceu o encerramento da parte prática do curso de Libras, que aconteceu no Hotel Real Classic, em Aracaju.

O curso de Braile contou com a participação de 20 professores das redes estadual e municipal de ensino que trabalham nas salas de recursos multifuncionais. O curso teve início no dia 30 de setembro, com carga horária total de 120 horas.

Na oportunidade, António Carlos Vieira, coordenador do Programa de Informática na Educação Especial da Seed (Proinesp), explanou sobre o uso da tecnologia assistiva como uma nova prática de ensino na formação continuada de professores que atuam nas salas de recursos.

Segundo Luciene dos Santos, técnica da Dieesp e uma das coordenadoras do curso de Braile, o  curso objetivou trazer mais informações sobre a prática do Braile. “Queremos fazer o possível para levar o máximo de informações para os professores que atuam com os alunos com necessidades especiais. Particularmente estou muito feliz com o resultado do curso. Percebi que os professores cursistas conseguiram assimilar bem os conteúdos e estão preparados para trabalhar com todo tipo de alunos”, acentuou.

Concordou com essa opinião a coordenadora Luciane Mary Anne de Oliveira, professora e cursista da Escola Estadual Martins Garcez, localizada no município de Frei Paulo. Ela ressaltou a importância do curso para o profissional da educação. “Estamos na era da inclusão; e é dever de todos os professores estarem preparados e informados para lidar com todos os alunos”, declarou.

A professora do Curso, Maria Helena Silva, do Grupo ACERBI, é especialista em deficiência surdo/cegueira, múltiplas deficiências sensoriais e deficiência intelectual, destacou a iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação, na realização de cursos de formação para professores que trabalham nas salas de recursos. Fiquei impressionada com o interesse dos cursistas. Eles realmente interagiram entre si, socializando experiências, compartilhando conhecimento e proporcionando a nós professores uma troca de informações bastante interessantes.

Libras

Já o curso de Língua Brasileira de Sinais teve início no dia 2 de setembro para três turmas, com carga horária de 180 horas/aula, para um total de 90 cursistas das escolas municipais e estudais. Uma turma já teve o curso concluído nesta semana, e as demais encerrarão na próxima semana.
 
Segundo Tálita Cavalcante, coordenadora do CAS/Dieesp, o curso foi um sucesso. “Estamos muito satisfeitos com os resultados. Os cursistas compreenderam bem o nosso objetivo, que é trazer conhecimento e preparo”.

As aulas práticas de Libras foram ministradas pela professora Cláudia Hayakawa (SP). A professora é surda e teve ajuda de dois intérpretes para ministrar o curso. A responsável pela turma, Ana Paula Andrade, técnica da Dieesp, disse que o fato de a professora ser surda não prejudicou em nada o aprendizado dos cursistas. “Muito pelo contrário. No final do curso os professores já conseguem se comunicar com a professora Cláudia através da língua de sinais”, enfatizou Ana Paula.

A cursista Silvana Souza, da Escola Municipal Costa e Silva, localizada no município de Propriá, ratificou as declarações da técnica da Dieesp, Ana Paula. “No início foi complicado para mim, mas já estou totalmente íntima da língua brasileira de sinais. Foi um aprendizado enorme que vou reproduzir para os meus alunos”, informou.