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A Secretaria de Estado da Educação (Seed), em parceria com o Ministério da Educação, iniciou nesta segunda- feira, 17, o curso de tradutor/intérprete em Libras. As atividades seguem até 28 de outubro com o objetivo de proporcionar conhecimentos teóricos e práticos sobre a utilização da Libras no Atendimento Educacional Especializado. O evento está sendo realizado das 8h às 18h, no Hotel Parque das Águas, na Atalaia, em Aracaju, e é destinado a professores da rede estadual que se utilizam das salas de recursos multifuncionais e que atuam com alunos surdos.

Segundo a diretora da Divisão de Educação Especial (DIEESP), Maria Aparecida dos Santos Nazário, o principal interesse da Secretaria é oferecer de forma eficiente uma prática pedagógica inclusiva. “Nossa intenção é qualificar esses profissionais para mediar o conhecimento entre os alunos e toda a sociedade”.

O professor bilíngue é aquele que tanto conhece a língua portuguesa como a língua de sinais. Para Talita Cavalcanti Pergentino dos Anjos, coordenadora do Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), os professores bilíngues precisam dos melhores recursos e das melhores ferramentas de comunicação para que o conteúdo seja bem mais aproveitado.

O curso tem a carga horária de 80h/aula, com a participação de 52 professores da rede pública estadual, da capital e o interior. Estão sendo abordados conteúdos como concepção de língua, linguagem e cultura, interpretação de língua de sinais, ética profissional, entre outros.

Desafios

“Nosso maior desafio é desmistificar que as pessoas com necessidade especiais não têm competência para viver uma vida normal. É preciso que a sociedade entenda que eles podem estar inseridos e desempenhar as mesmas funções que outras pessoas”, defendeu Aparecida Nazário.

A professora da rede estadual, Gislene dos Santos Souza, compareceu ao curso para aperfeiçoar seus conhecimento. Ela acredita que novos cursos devem ser estendidos aos outros funcionários que fazem parte da rotina escolar dos alunos, como merendeiras, secretárias, pessoal de apoio, entre outros.

“Ainda falta aceitação daquelas pessoas que não têm a convivência com os alunos com necessidades especiais. A sociedade deve estar preparada para acolhê-los. Por isso, o professor tem um importante papel nessa transformação”, ressaltou a professora.

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