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Até sexta-feira, dia 11 de janeiro, o auditório do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) abriga o Simpósio do 38º Encontro Cultural de Laranjeiras. Palestras, mesas redondas, apresentações culturais, exposição de trabalhos acadêmicos e lançamentos de livros compõem a vasta programação do simpósio, evento que já se tornou uma marca do encontro cultural mais antigo e significativo do Estado.

Nesta edição do simpósio, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) faz uma justa homenagem ao pesquisador Luiz Antônio Barreto, que participou ativamente da realização da primeira edição do Encontro Cultural, em 1975. Na abertura do evento, ocorrida na noite da última quarta-feira, dia 9, o presidente da Segrase, Jorge Carvalho, fez um tributo ao amigo e parceiro intelectual.

“Falar de Luiz Antônio Barreto é para mim uma tarefa de muita emoção”, destacou Jorge Carvalho, que cultivou uma amizade de 40 anos, interrompida com o falecimento do pesquisador em 17 de abril de 2012. Segundo ele, a paixão de Luiz Antônio com a cultura popular se confundia com a sua vida. “A relação de LAB com a cultura popular teve a idade do seu nascimento”, enfatizou.

O folclorista se consolidou nacionalmente nos estudos sobre folclore no Brasil e hoje é considerado referência para aqueles que se propõem a estudar o tema. No entanto, para Jorge Carvalho, a melhor contribuição de Luiz Antônio Barreto aos estudos do folclore foi a organização do Encontro Cultural de Laranjeiras, que a cada nova edição gera um vasto material para os pesquisadores.

A importância de Luiz Antônio para a cultura de Laranjeiras e do estado de Sergipe também foi destacada pelas autoridades presentes na abertura do encontro. Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, essa é uma justa homenagem da Secult a esse saudoso sergipano. “Luiz Antônio Barreto tem um significado muito grande para a cultura sergipana, na construção do Encontro Cultural de Laranjeiras e nas discussões acadêmicas geradas nesse evento”, afirmou a secretária.

Segundo Eloisa Galdino, o simpósio e o encontro colocam o público em contato com o que há de mais rico na cultura do nosso estado, daí a importância de mantê-los sempre vivo.  “Eles representam a sinergia e a soma de forças entre os governos federal, estadual e municipal para despertar a reflexão sobre o nosso patrimônio cultural”, destacou a secretária.

O prefeito do município de Laranjeiras, José Araújo Leite Neto, também enfatizou a importância do Encontro e reforçou o seu compromisso em manter o evento sempre vivo. “Nós já aprovamos o Sistema Municipal de Cultura e hoje nossa proposta é transformar o encontro em programa de Estado, e não mais de governo”.

Uma das maiores autoridades do folclore sergipano, o Mestre Zé Rolinha, líder da Chegança e do Lambe Sujo de Laranjeiras, também participou da abertura do Simpósio e saudou os participantes com versos do folclore sergipano.  Também fizeram parte da solenidade de abertura a superintendente do Iphan em Sergipe, Terezinha Oliva, o secretário de Cultura de Laranjeiras, Ireneu Fontes, o secretário adjunto da Secult, Marcelo Rangel, o reitor da UFS, Angelo Antoniolli, o diretor do campus da UFS em Laranjeiras, Gilson Rambelli, e a coordenadora do Núcleo de Pós- Graduação em Geografia da UFS, Maria Augusta Mundin Vargas.

A programação do primeiro dia do Simpósio contou ainda com a conferência de abertura proferida pela professora e pesquisadora Aglaé D’Ávila Fontes e com o lançamento do livro póstumo de Luiz Antonio Barreto, intitulado ‘Loucos de Todo Gênero’, publicação da Editora Diário Oficial como parte da homenagem do próprio governador Marcelo Déda ao pesquisador e folclorista.

Abaixo segue a programação desta quinta e sexta-feira do simpósio.

Quinta-Feira (Dia 10/01)

8h – Inscrições
8h30 – Acolhimento: Grupo de Flauta Meninos da Comandaroba
9h – Painel 1: A Lúdica nas Manifestações Culturais: O brincar e os brincantes.

Participantes:

Beatriz Góis Dantas (SE)
Wagner Chaves (AL)
Edmilson Mendes (Reisado Sergipano do Guarujá/SP)
Mediação: Dra. Alexandra Gouvêa Dumas (Núcleo de Teatro da UFS)
11h – Debate
12h – Almoço (livre)
14h – Painel 2: Repertórios do Teatro Popular: Dramaturgia e recriação
Participantes:
– Augusto Barreto – CEC
–  Maria Laura Cavalcanti (UFRJ)
– Mestre Zé Rolinha (Lambe Sujo e Caboclinho, Laranjeiras/SE)
–          Mediação: Maurelina Santos (Secult)

16h – Debate
 
Sexta-Feira (Dia 11/01)

8h30 – Acolhimento: Grupo Folclórico Reisado Sergipano Mirim
9h – Painel 3: Caminhos lúdicos: tempo de ver, ouvir e interagir

Participantes:

Ézio Déda (Museu da Gente Sergipana/SE)
Rejane Harder (Núcleo de Música/UFS)
Mestre Rindu (Caceteiras de S. Cristóvão/SE)
Mediação: Dra. Ana Angélica Freitas Gois (Núcleo de Dança da UFS)
11h – Debate

12h – Lançamento do livro de Aglaé Fontes – Mestre Rindú Projeto Patrimônio Cultural – Série

Memórias

Almoço (livre)
14h – Roda de conversa: Apresentação e discussão de trabalhos acadêmicos expostos em pôsteres.

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