Secult e Seides dialogam com contemplados no Edital de Oficinas

As secretarias de Estado da Cultura (Secult) e da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) promoveram uma reunião na tarde de quarta-feira, 17, para conversar com os contemplados no Edital de Apoio a Oficinas Culturais assuntos referentes a alterações no plano de trabalho dos projetos e a assinatura do termo de compromisso com o Estado.

Durante o encontro, os contemplados tiveram a oportunidade de expor questões quanto à verba e a prestação de contas. “Esta é uma verba que  na qual os contemplados são obrigados a prestar contas. Por isso, aproveitamos o momento para esclarecer antecipadamente como eles devem utilizar o recurso para evitar problemas com os órgãos de controle”, explica Aline Magna, assessora jurídica da Secult.

Aline frisa ainda que os contemplados que não puderam comparecer a reunião, devem comparecer o quanto antes na Assessoria Técnica da Secretaria de Estado da Cultura para assinar o termo de compromisso com o Estado.

Shaúna Nunes, que assistente social da Seides, destacou, por sua vez, que as oficinas culturais são importantes, pois proporciona a população de vulnerabilidade o acesso a cultura através de atividades complementares. “E isso tudo é fundamental para a erradicação da pobreza”, disse.

Expectativa dos contemplados

O Edital de Apoio a Oficinas Culturais é uma parceria entre a Secult e Seides para capacitar e proporcionar a inclusão social a partir de ações culturais de jovens de 16 a 29 anos que residam na Grande Aracaju e estejam em situação de extrema pobreza, e contemplou 30 iniciativas que receberão verba de R$ 15 mil para executar suas atividades ao longo de 2013.

O proponente do projeto que visa discutir a discriminação racial a partir do estudo dos poemas de Castro Alves, Euler Lopes, anseia pela oportunidade de desenvolver atividades ligadas a literatura e ao teatro no município da Barra dos Coqueiros. “Através disso iremos dialogar culturalmente com os jovens daquela região”, completou.

Kelly Sousa, que irá desenvolver o projeto ‘Tocando e dançando: do corpo ao instrumento’, espera conseguir vencer a evasão por vezes comum entre os jovens que estão na situação de extrema pobreza e desenvolver um trabalho atraente sobre música e percussão, tendo o forró como tema.