Secult comemora Dia do Folclore com cortejo no Centro de Aracaju
Uma junção de cores, ritmos e tradições culturais caracterizaram o cortejo folclórico realizado na tarde de quinta-feira, 22, no Centro de Aracaju. O evento, que integra o ‘Agosto Para Todos’, projeto com atividades comemorativas ao Mês do Folclore, foi uma promoção do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), na perspectiva de destacar as potencialidades culturais sergipanas, divulgá-las e valorizá-las.
O cortejo saiu da Praça General Valadão em direção à Praça Fausto Cardoso, e contou com a participação dos grupos folclóricos Guerreiros (Japaratuba), Reisado (Moita Bonita), Batucada Pisa Pólvora (Estância) e Caceteiras de Rindú (São Cristóvão). A ação faz parte da programação do ‘Agosto Para Todos’, projeto da Secult com uma série de atividades alusivas à cultura popular sergipana.
“A Cultura Popular precisa se tornar notória em meio ao processo educativo que contempla cada cidadão. Em momentos comemorativos como esse, faz-se necessário fomentar a essência e a importância das manifestações folclóricas, favorecendo a dinâmica dos grupos culturais atuantes no interior do Estado de Sergipe para que sejam percebidos e apreciados. Difusão essa que constrói valores relacionados a um sentimento de pertencimento”, assegurou a secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino.
Grupos Folclóricos
A apresentação de ‘Reisado’, dança popular que impulsiona homens, mulheres e crianças do Povoado Serrinha, do município de Moita Bonita, foi um dos destaques do cortejo folclórico que atraiu inúmeros curiosos e adeptos. “Músicos, cantores e dançarinos estão aqui para afirmar o reconhecimento da nossa apresentação como um patrimônio cultural de Sergipe. Estamos apresentando, alegremente, ao público a ‘Folia de Reis’”, ressaltou Ademário Bispo, líder do grupo criado há 80 anos.
‘Caceteira de Rindu’, natural do município de São Cristóvão, impulsionou dezenas de mulheres durante o cortejo. Dançando a passos sincronizados, elas respondiam com cantigas populares as indagações dos homens, que assim lançavam em versos. “O público de Aracaju admira a arte popular trazida pelo nosso grupo e isso nos torna felizes”, afirmou o mestre Guindu, que lidera o grupo há 20 anos.
Logo a ‘Batucada Pisa Pólvora’, do município de Estância, presenteou o público com a batida inusitada e harmoniosa dos tamancos usados pelas mulheres do grupo. “O Samba de Coco está presente em nosso repertório e se associa a exibição de bonecos gigantes e fitas coloridas para encantar os que nos assistem e dançam conosco”, detalhou a mestre Josefa Maria Santos.
‘Guerreiros’, de Japaratuba, levou ao Centro de Aracaju a união da marcha, do baião e da valsa numa apresentação que traduz o conflito entre índios e mestres. “Com cantigas, versos e muito gingado, travamos uma batalha prazerosa e tivemos como espectadores o cidadão que transita na capital. Motivo de alegria para os 24 integrantes”, salientou o fundador do grupo, Zé de Jovi.
Apreciadores
Os educandos do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Lamarão – Carlos Fernandes de Melo acompanharam todo o cortejo, acompanhados pela educadora Tatiana Santos. “A apreciação do cortejo representa uma das atividades sócio-educativas desenvolvidas no CRAS. Através da participação efetiva dos meninos e meninas, será possível associar a importância da Cultura Popular e da diversão tão atrativa presente nas manifestações”, explicou a educadora.
Mesmo em serviço, o gari José Inácio Bonfim conseguiu apreciar o cortejo folclórico. “Admiro a criatividade dos grupos folclóricos e a iniciativa do Governo de Sergipe em divulgar essa arte popular de tamanha importância para os sergipanos”, concluiu o gari.
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