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O vice-presidente do Banco Mundial e economista, Otaviano Canuto, após receber homenagem do Governo do Estado, proferiu uma palestra na noite de terça-feira, dia 13, data que se celebra o “Dia do Economista”. O evento, realizado no auditório do Sebrae, foi promovido pelo Conselho Regional de Economia (Corecon/SE) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Com o tema ‘A Crise Mundial, as Perspectivas da Economia Brasileira e os Programas de Erradicação da Pobreza’, o palestrante parabenizou os profissionais de economia e fez uma avaliação da conjuntura econômica nacional e internacional.
 
“Fiz um quadro atualizado de quais são os desafios que hoje a zona do euro enfrenta e quais são os fatores de riscos na economia global que podem afetar o Brasil. E em grande medida, tentei mostrar um pouquinho além da crise, qual é o horizonte que se coloca daqui há cinco ou seis anos. Eu destacaria que a economia mundial teve 10 anos de crescimento rigoroso, mas os países emergentes mostraram também uma excelente evolução”, analisou Canuto.
 
O economista agradeceu ainda o convite de vir a Sergipe e disse estar satisfeito com o crescimento econômico do Estado. “A homenagem que recebi logo cedo do governador Marcelo Déda mostra a reafirmação da minha responsabilidade com os meus conterrâneos. Fiquei muito honrado e feliz, não apenas por ser sergipano e ser convidado pra vir palestrar aqui, mas também por ser o Dia do Economista. Acho que a missão que esse profissional tem precisa ser valorizada do ponto de vista ético e moral”, afirmou Canuto.
 
Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Saumíneo Nascimento, que representou o governador Marcelo Déda na solenidade e também é economista, um grande exemplo da importância da profissão é visto no quadro de gestores e técnicos do Governo de Sergipe com formação em economia. “O economista é uma ferramenta essencial na avaliação e orientação dos rumos para o desenvolvimento econômico de um Estado, Município ou País”, afirma.
 
A estudante de economia e bancária, Diana Dalila Rocha, participou da palestra de Otaviano Canuto e analisou como bastante produtiva. “Não o conhecia pessoalmente, mas já tinha ouvido muito falar dele. Acho que ele trouxe uma perspectiva excelente, para a gente que está estudando e para os profissionais que estão na área, no sentido de visualizar a economia no âmbito mundial. Através da apresentação dele, conseguimos identificar onde estamos errando. Quando você tem uma visão local, fica mais difícil enxergar, mas ele conseguiu mostrar uma visão geral que nos faz identificar o que não está funcionando e como melhorar. Achei fantástica”, opinou.
 
Histórico

Natural de São Paulo, filho do artista plástico e ilustrador Otaviano Canuto e de Gedalva Machado dos Santos, Otaviano Canuto dos Santos Filho passou a infância e a juventude em Aracaju. Na capital sergipana, estudou no Colégio Estadual Atheneu Sergipense e formou-se na UFS. Ainda em Aracaju, foi professor da Faculdade Tiradentes e da UFS.

Otaviano Canuto é vice-presidente e chefe da Rede de Redução da Pobreza e Gerência Econômica (PREM), do Banco Mundial (Bird), uma divisão com mais de 700 economistas e outros profissionais trabalhando em políticas econômicas, redução da pobreza e elaboração de relatórios técnicos para os países clientes do Banco Mundial. Ele assumiu o cargo em 4 de maio de 2009, após atuar, desde junho de 2007, como Vice-Presidente de Países do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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