Secretário recebe o prefeito de Porto da Folha para tratar dos recursos de saúde do município

Dialogar sobre o atual repasse financeiro destinado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Hospital Dr. Francisco Rollemberg, que atualmente contam com R$ 170 mil por mês para o custeio hospitalar. Este foi o principal motivo da visita do prefeito do município de Porto da Folha, Manoel de Rosinha, ao secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, na tarde desta terça-feira, 14.

De acordo com o prefeito, o atual repasse não está sendo suficiente para suprir as necessidades das unidades. “O município hoje se encontra com uma grande demanda nos serviços de saúde, realizando inclusive cirurgias, e os nossos recursos estão limitados. A nossa ideia foi de conversar com o secretário a respeito da situação da região e conseguir um incentivo que irá ser somado ao nosso repasse. Atendemos não só a população de Porto da Folha, mas também, de Gararu, Nossa Senhora de Lourdes e Itabi, e isso é um reflexo de como os nossos serviços são de qualidade e estão transmitindo confiança”, destacou Manoel de Rosinha.

Também presente na reunião, o secretário de saúde de Porto Folha, Elielson de Souza Santos, ratificou a importância do encontro. “Mostramos ao secretário as nossas produções na UPA para que ele as repasse ao setor competente da SES, já que o nosso maior problema é financeiro. Acreditamos que o secretário irá se sensibilizar com o que ocorre hoje na região e nos ajudará a disponibilizar um serviço de saúde ainda melhor do que já oferecemos dentro das nossas condições”, justificou.

Proposta 

Depois de ouvir e entender melhor o que vem sendo vivenciado pelos gestores na área da saúde de Porto da Folha, foi que Antônio Carlos Guimarães demonstrou a sua preocupação com a região e informou sobre o que será desenvolvido.

“Porto da Folha tem um recurso que é voltado mais para o financiamento da UPA, no entanto, eles também possuem leitos, centro cirúrgico, centro obstétrico e realizam procedimentos hospitalares. Como existem outros municípios em situação parecida, nós faremos uma reunião na próxima semana para ‘co-financiar’ esta parte. Vamos ajudar com relação às internações hospitalares, que inclusive, ajudam a aliviar o sistema de saúde da capital”, afirma.

Para tanto, o secretário explica que fará isso da seguinte maneira: o contrato terá uma parte de valor fixo para o que já é feito, e a outra parte será liberada mediante o desempenho das unidades ao garantir e registrar as internações. “A proposta atendeu a expectativa do prefeito e nos deixou também satisfeitos com o resultado da reunião”, concluiu Antônio Carlos Guimarães.