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O secretário de Estado da Segurança Pública, Kércio Pinto, recebeu nesta segunda-feira, 23, durante reunião com membros da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol), um relatório com propostas da categoria para reestruturação da Polícia Civil de Sergipe. Entre as principais medidas sugeridas estão o aumento do efetivo e interiorização da corporação, inclusive com criação de unidades especializadas e recuperação da estrutura existente.

Nas discussões com os delegados, o secretário destacou que as discussões em torno da melhoria das condições de trabalho para os servidores da Segurança Pública estão em sintonia com a execução do planejamento de investimentos da SSP. Kércio Pinto frisou que as idéias apresentadas conferem com as ações do Governo do Estado, especialmente na ampliação do número de investigadores e na reforma e construção de novas Delegacias.

 “Esse [o aumento do efetivo] é um pleito que apresentamos ao governador Marcelo Déda, explicando que a solução ainda liberaria para o serviço nas ruas aqueles policiais militares que atualmente atuam nas delegacias da Polícia Civil. Sou favorável às medidas sugeridas e espero que consigamos colocá-las em prática o mais rápido possível”, destacou, lembrando que com a aprovação da nova lei de remuneração para a Polícia Civil, já houve um aumento de 33% no efetivo por conta do aumento da carga horária semanal de 30 para 40 horas, otimizando o atendimento nas delegacias. 

O secretário da SSP lembrou que o Governo de Sergipe e a Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp) vêm modernizando toda a infra-estrutura das delegacias na capital e interior. “Só com recursos próprios da Secretaria, em parceria com a Senasp, estão sendo construídas três novas delegacias. Além disso, dez unidades estão sendo reformadas ou ampliadas. Os investimentos chegam a R$ 2.524.879,16. Temos também convênio com a Petrobras para reforma de 11 delegacias no Vale do Cotinguiba no valor de R$ 450.841,00”, registrou.

Kércio Pinto lembrou ainda que planeja dar total autonomia administrativa e financeira à Polícia Civil, como hoje acontece com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. “Venho despachando com o superintendente Gilberto Guimarães e determinando que todos os processos passem por ele, para que a instituição tenha maior liberdade. Nunca tive qualquer interferência na Polícia Civil e meu pensamento é que em breve possamos até mesmo modificar a lei orgânica nesse sentido”, reiterou o secretário.

O documento de seis páginas foi detalhado pelo presidente da Adepol, delegado Ronaldo Marinho, que enfatizou necessidades como a criação da figura do delegado substituto e a redistribuição das coordenadorias regionais tomando como referência o Plano de Desenvolvimento Territorial Participativo do Governo de Sergipe. Ele também sugeriu a instalação de delegacias plantonistas, centros de atendimento a grupos vulneráveis e núcleos de perícia técnica em cidades pólo no interior de Sergipe.

Outra idéia proposta pela categoria foi o preenchimento de 500 vagas, através de concurso, no quadro de investigador de polícia, que unifica as funções de agentes e escrivães. Também foi levantada a possibilidade do apoio à criação de guardas municipais nas cidades, com treinamento e orientação para correta aplicação desse efetivo. O evento contou com a presença de mais de 50 delegados, que aproveitaram o momento para relatar situações vicenciadas por eles no interior.

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