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“A gente sonha com o dia em que teremos um número maior de escolas funcionando em tempo integral, para que os alunos possam utilizar mais do seu tempo dentro do ambiente escolar, fugindo do ambiente externo, das drogas e da violência”. Foi com estas palavras que o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, destacou a importância das escolas de tempo integral, durante o I Encontro Sergipano do Programa Mais Educação.

O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira, 10, no Centro de Convenções de Sergipe, e contou com a presença de gestores educacionais, professores, alunos e diversas autoridades. O encontro contou com a participação da professora Jaqueline Moll, coordenadora nacional do Mais Educação e diretora de direitos humanos, cidadania e concepções curriculares do MEC. Durante a abertura do encontro, alunos de diversas escolas fizeram uma apresentação cultural.

Ainda durante o encontro, o secretário ressaltou que o programa tem como objetivo maior integrar diversas áreas para construir uma educação de qualidade. “A construção de um projeto político-pedagógico de sucesso passa por essa integração e por essa necessidade de se fomentar a geração de conhecimentos e fazer com que as coisas possam acontecer dentro do ambiente escolar”, afirmou.

A secretária adjunta da Educação, professora Hortência Araújo, declarou que a intenção é aumentar ainda mais o número de escolas atendidas pelo programa. “A nossa intenção é ampliar para toda a rede, principalmente para o ensino fundamental. Esse é um programa de grande valor que, além de possibilitar o conhecimento, possibilita também que o aluno tenha um acompanhamento melhor no que diz respeito à merenda escolar, garantia de estar em um espaço protegido e o contato com a prática pedagógica”, explicou.

Palestra

A coordenadora nacional do Mais Educação, Jaqueline Moll, proferiu  palestra com o tema “Mais Educação: Uma estratégia metodológica para a Educação Integral”. Segundo ela, o programa tem trazido bons resultados para a Educação em todo o país. “O Programa Mais Educação se constitui como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar”, ressaltou.

De acordo com Jaqueline Moll, ampliar o tempo e os espaços dos alunos na escola nos ajuda a diminuir a evasão, a alimentar os vínculos entre os estudantes e os aprendizados escolares e, além disso, impacta sobre situações de violência na escola.

A coordenadora explicou que o Governo Federal vai ampliar, em 2012, o número de escolas atendidas pelo programa, chegando a beneficiar 4 milhões de estudantes.

Ela destacou também o critério utilizado para a escolha das unidades de ensino. “Nós temos feito uma inversão de prioridades. As escolas do Mais Educação são as de baixo Ideb e que estão localizadas em regiões de maior vulnerabilidade. A média de recursos para as atividades é de R$ 38 mil por escola, mas chegamos a R$ 62 mil com os recursos adicionais da alimentação escolar”, disse.

A coordenadora estadual do Programa Mais Educação, Ângela Maria de Carvalho Machado, explicou que o programa é financiado pelo Ministério da Educação (MEC) direto para as escolas. “O Mais Educação traz um aporte de recursos financeiros grande para o Estado. Estamos com 59 escolas estaduais e um valor de R$ 1.872.000 para o Estado, mas diretamente para as escolas, para o período de 10 meses”, esclareceu.

Ângela machado disse que o programa possibilita que as escolas se organizem num espaço educativo oferecendo uma qualidade de ensino mais eficaz. “Os alunos têm o prazer de estar nas atividades do Mais Educação”, registrou.

No turno da tarde, o encontro contará com a presença da professora Cláudia Darós, da Universidade Federal de Sergipe, que ministrará palestra com o tema “Educação Integral”.

Benefícios

O programa Mais Educação foi elogiado por diversos participantes que estiveram no encontro. O promotor de Justiça na área de Educação, Fausto Valois, destacou os benefícios que o programa traz para o ensino. “Mostra como é importante ampliar as horas de estudo, transmitindo conhecimento para os alunos com atividades em um turno diferenciado do que eles frequentam no ensino regular. É importante manter os alunos na escola, mas não somente no ensino regular com as atividades que são rotineiras, mas trazer outros conhecimentos que vão aperfeiçoar a qualidade de ensino daqueles alunos”, disse.

A diretora da Escola Estadual Professor Valnir Chagas, professora Adenilde Nascimento, disse que sua escola implantou o programa em 2010 e que já tem colhido bons resultados. “Eu vi nesse programa uma saída para a distorção idade-série. Por isso nós abraçamos, porque nós comprovamos que tem surtido efeito. Se todas as escolas tivessem a oportunidade de ter esse programa seria uma boa para o Estado de Sergipe”, afirmou.

A diretora do Colégio Estadual Senador José Alves Nascimento, professora Juciene Maria de Jesus, afirmou que o programa trouxe melhorias para a comunidade escolar. “Nossa escola teve um avanço espetacular. O programa deixa nosso aluno em tempo integral na escola, trazendo aulas de cidadania, letramento, matemática, cultura, esporte e lazer. Proporciona aos alunos outras atividades, tirando os estudantes da ociosidade. Além disso, reduziu o índice de violência na escola e também no bairro, e aumentou nosso rendimento escolar”, explicou.

A mesma opinião foi compartilhada pela diretora Maria Cristina Santos, do Colégio Estadual Barão de Mauá. Sua escola foi uma das primeiras do Estado em que o programa foi implantado. “Nós temos as oficinas de letramento, de matemática, violão, música, entre outras. Já vimos melhoras significativas nos índices de aprovação. Além disso, os meninos curtem muito ficar na escola em tempo integral”, declarou.

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