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Instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial de Higienização das Mãos, que é lembrado nesta quinta-feira, 5, chama a atenção para uma medida considerada a ação isolada mais importante no Controle de Infecção em Serviços de Saúde, bem como na prevenção de várias doenças – a exemplo de gripes, viroses, conjuntivites e diarréias, se adotada correta e rotineiramente pela população.
 
A enfermeira Nirley Borges – titular da Coordenadoria de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Caciras), da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), vinculada à secretaria de Estado da Saúde (SES) – lembra que a higienização simples e antisséptica das mãos é um dos procedimentos mais importantes para a prevenção e controle das infecções no ambiente hospitalar. “É um ato simples, fácil de ser realizado e que tem grande relevância na prevenção de doenças e das infecções hospitalares. Por isso, os profissionais de saúde devem estar conscientes e fazer a sua parte”, ressalta.

Ela lembra que no caso das unidades de saúde, o higienizar as mãos contribui decisivamente para reduzir as infecções nesses ambientes. “Os hospitais já comprovaram, através da vigilância dos processos, que quando existe aumento no consumo de álcool gel e sabão líquido – ambos recomendados para a higienização nas unidades de saúde – há também uma redução significativa nas taxas de infecção”, salienta.

Profissionais de saúde

Essa ação é tão importante que aparece como a primeira medida preventiva a ser adotada pelos profissionais de saúde para enfrentamento de doenças epidêmicas, como o da gripe A (H1N1), nos protocolos do Ministério da Saúde (MS) e em normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com os protocolos do Ministério e da Anvisa, considera-se imprescindíveis cinco momentos para o profissional de saúde lavar as mãos. O primeiro é antes do contato com o paciente; o segundo, antes da realização de procedimento asséptico; o terceiro acontece após o risco de exposição a fluidos corporais; o quarto, após contato com o paciente; e o quinto, após contato com as áreas próximas ao paciente.

Higienização

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos que podem se transferir de uma superfície para outra – por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. O termo engloba a higienização simples, a antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos.

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