Secretária adjunta recebe alunos da rede estadual preocupados com o Enem

A secretária adjunta da Educação, professora Hortência Araújo, recebeu em seu gabinete, na manhã desta sexta-feira, 1º, uma comissão de alunos de escolas da rede estadual da capital e do interior. A reunião foi motivada pela preocupação dos estudantes em relação à greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de 40 dias.

Os alunos, em especial os do 3º ano, mostraram-se preocupados pelo fato de a greve prejudicar a preparação deles para o vestibular. “Como já foi colocado pelo Governo e pelo secretário Belivaldo Chagas, nós estamos cumprindo a lei do piso. Nenhum professor da nossa rede tem vencimento básico menor que R$ 1.451,00”, explicou a professora Hortência.

Conforme ela mostrou aos alunos, os professores da rede estadual de ensino têm um vencimento básico que varia de R$ 1.451,00 (Nível QPE – Letra A) a R$ 2.596,40 (Nível 4P – Letra J). Em cinco anos, todos os professores da rede pública estadual receberam reajustes salariais que variam entre 120% a 250%.

Hortência explicou também que um professor com nível superior em início de carreira (Nível 1P – Letra A) em 2006 recebia uma remuneração (inclui salário, vantagens e regência de classe) de R$1.024,26. Hoje, não recebe menos que R$ 2.326,52 (aumento de 127,14%). Ao final da tabela, vê-se que um professor-doutor, que atua na rede estadual e está em final de carreira (Nível 4P – Letra J), recebia, em 2006, a remuneração de R$ 2.256,66. Atualmente, esse mesmo educador ganha R$ 5.452,44 (aumento de 141,62%).

Avanços

Além de destacar os avanços salariais dos professores, a secretária Hortência Araújo elencou diversas vantagens que os educadores tiveram nos últimos anos concedidas pelo governador Marcelo Déda. “São conquistas como o Incentivo à Interiorização e Progressão Vertical Automática. Tudo isto faz parte da política de valorização dos profissionais da Educação”, afirmou.

Outro destaque foi em relação à composição da jornada de trabalho. Segundo a secretária, o Governo cumpre também a Hora Aula Atividade, na qual, das 40 horas que compõem a carga horária semanal do professor, 25 horas são dedicadas à sala de aula e 15 horas para estudos e trabalhos relativos à coordenação pedagógica, das quais 5 horas devem ser cumpridas na escola.