SE participa de reunião sobre uso da geoinformação em órgãos públicos

Representando os estados nordestinos, técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) participaram da 17ª Reunião Plenária da Comissão Nacional de Cartografia, ocorrida na última quarta-feira, 23, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em Brasília.

Durante a reunião foram discutidas questões sobre a instrução normativa para adesão ao Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais, a formatação do Plano Cartográfico Nacional e a importância que as informações geoespaciais vêm ganhando nas políticas públicas.

Foi apresentado aos membros da Comissão um Levantamento de Políticas para Geoinformação contidas no PPA Federal. “Conforme levantamento realizado, existem no PPA Federal 22 programas, 33 objetivos, 75 iniciativas e 85 metas que tratam especificamente ou têm forte relação com a Geoinformação”, afirmou a secretária de Planejamento e Investimentos do MPOG e presidenta da Concar, Lúcia Falcón.

“As informações apresentadas durante a reunião foram importantes visto que ratificou a posição estratégica que a informação geoespacial ocupa atualmente no cenário nacional como também abriu um interessante leque de possibilidades de parcerias para trabalhos que necessitem da Geoinformação em nosso Estado”, avaliou Walter Uchôa, superintendente de Estudos e Pesquisas da Seplag e representante do Nordeste na Comissão.

PPA Brasil on line e espacializado

A grande novidade do novo ciclo da Comissão Nacional de Cartografia (Concar) será o acompanhamento on-line da execução das políticas públicas brasileiras previstas no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. Essa é uma das conseqüências da retomada do papel da Concar.
Segundo a representante do Ministério do Planejamento na Concar, Flávia Moreira, “colocar o PPA à disposição para a sociedade organizada ajuda no alcance das metas preconizadas e esse é um dos compromissos que o governo assumiu”.

“A partir do ano que vem, qualquer pessoa poderá acompanhar on-line a execução das políticas públicas brasileiras previstas no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, bastando acessar o portal brasileiro de dados espaciais no endereço www.inde.gov.br”, complementou Lúcia Falcón.
 
Alinhamento estratégico: Geoinformação e gestão pública no planejamento estratégico em Sergipe
Em Sergipe, o primeiro ciclo de governo (2007-2010) da atual administração representou um passo importante na consolidação da Geoinformação na gestão pública, com a realização de projetos importantes para a sociedade.

A territorialização das políticas públicas e a consolidação da participação popular através do planejamento participativo teve na cartografia uma de suas principais plataformas de comunicação com a sociedade, com a espacialização das demandas e dos interesses da população em uma série de mapas e cartogramas. Isto contribuiu para a realização de um grande projeto de mapeamento cartográfico para todo estado com o objetivo de atualizar todo conjunto de informações cartográficas sobre Sergipe.

No ciclo atual, o governo busca avançar no uso da Geoinformação para o monitoramento e avaliação das políticas públicas, permitindo o acompanhamento das ações tanto pelos gestores públicos nas diversas secretarias e órgãos do governo, como pela população. “A Geoinformação alia as novas tecnologias de informação e comunicação aos conceitos e princípios da cartografia para facilitar a comunicação com a sociedade e, do ponto de vista da gestão pública, permite uma prestação de contas mais clara à população sobre os investimentos realizados pelo governo e seus impactos na dinâmica da sociedade. Essa realidade foi amplamente discutida entre os membros da Concar e Sergipe também avança no sentido de contribuir com a realização da INDE”, explicou Edson Bastos, Diretor Geral de Geografia e Cartografia da Superintendência de Estudos e

Pesquisas da Seplag

Para acompanhar esses avanços a Seplag investe na consolidação de uma base de dados multifinalitária, com dados estatísticos, econômicos e informações geográficas sobre Sergipe, na estruturação de sistemas de informações para monitoramento e avaliação de políticas públicas (www.observatorio.se.gov.br).

“O Observatório será implementado em ciclos, sempre apresentando inovações tecnológicas a cada atualização. O grande diferencial é que teremos informações econômicas e sociais integradas às informações geoespaciais seguindo padrões, a exemplo da INDE”, concluiu Walter Uchôa.