SE está entre os estados que mais criaram empregos no 1º semestre

Os dados referentes ao desenvolvimento da economia sergipana continuam sendo positivos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve a criação de 5.443 empregos no primeiro semestre de 2011 no Estado. Os números apontam ainda que Sergipe apresentou a terceira maior taxa de crescimento do mercado de trabalho da região nordeste, inferior apenas à Bahia, que ocupa a primeira posição, e Piauí.

“O ano de 2011 está tendo ações do Governo Federal para refrear a economia, inclusive para combater o repique inflacionário que permeou o primeiro semestre em alguns momentos. Por isso que os nossos números são muito bons, em especial pela conjuntura do momento. E como tradicionalmente nossa economia emprega muito mais no segundo semestre, a nossa expectativa é que fechemos o ano numa situação ainda melhor em termos de criação de vagas no mercado de trabalho”, avalia o secretário Zeca da Silva, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec).

O Caged é um banco de dados constituído por informações fornecidas pelos empregadores, a partir do número de carteiras de trabalho assinadas e das demissões registradas no documento. Sergipe apresentou uma taxa de crescimento durante os últimos seis meses de 2,1%, ficando atrás da Bahia (3,8%) e Piauí (2,3%). Mas o mercado sergipano criou proporcionalmente mais empregos do que o Ceará (2%), Maranhão (1,5%) e Pernambuco (1,2%). Os demais Estados tiveram um desempenho negativo na criação de novas vagas: Paraíba (-0,2%), Rio Grande do Norte (-0,4%) e Alagoas (-8,4%).

Ainda segundo o Caged, a criação de todos esses postos de trabalho foi impulsionada pelos setores de serviços, com 3.109 empregos formais voltados principalmente para o turismo (alojamento e alimentos), construção civil com 2.059 e comércio que empregou 1.378 pessoas. “Os números positivos demonstram o bom momento. É importante destacar que esse montante de empregos gerados reflete a nova conjuntura da economia brasileira nordestina e sergipana em que a classe trabalhadora tem ganhado um significativo incremento real de renda”, conclui Magaiver Correia, economista do departamento técnico da Sedetec.