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Uma oportunidade de discussão e incentivo do espaço produtivo, em especial no que tange ao desenvolvimento sustentado, à inovação constante, à facilitação da atividade empreendedora e a geração de bons negócios. É dessa forma que Sergipe, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia (Sedetec/SE), finaliza a sua participação na 5ª Conferência Brasileira sobre Arranjo Produtivos Locais (APLs), em Brasília. O evento, que foi organizado pelo Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL), coordenado pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), iniciou na última terça-feira, 8, e terminou nesta quinta-feira, 10.

A proposta da Conferência foi criar um ambiente dinâmico de debate voltado à compreensão das perspectivas e das possibilidades de aprimoramento da atuação das instituições relacionadas com o tema, na construção participativa de uma Política Nacional de Apoio a Arranjos Produtivos Locais, respeitando-se as características e a estrutura dos diferentes espaços produtivos. Ou seja, avançar na construção participativa da 2ª Geração de Políticas para APLs, com instrumentos e ações voltados para o Arranjo que contemplem o avanço das políticas públicas para APLs no Brasil, visando ao alinhamento de suas estruturas organizacionais.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia, Zeca da Silva, a 5ª Conferência Brasileira proporcionou identificar os desafios e as oportunidades estratégicas para Sergipe executar a sua 2ª Geração de Políticas para APLs. “Nós temos consciência do muito que já realizamos em termos de apoio e desenvolvimento dos APLs sergipanos. E agora viveremos um novo momento, em que os nossos acertos serão amplificados e também buscaremos corrigir as situações que mereçam um novo enfoque. O certo é que estamos no caminho correto, pois nossos APLs, de maneira geral, são ativos e produtivos”, disse.

Durante os três dias de evento, Sergipe se destacou com a sua política de apoio aos APLs. De acordo com o diretor do Departamento de Indústrias Intensivas de Mão de Obra e Recursos Naturais do MDIC, Marcos Otávio Bezerra Prates, a participação dos estados na Conferência foi de grande valia. “O protagonismo local é fundamental. A presença de Sergipe aqui demonstra o interesse e a responsabilidade que o Estado tem com os seus Arranjos Produtivos Locais. A Sedetec está de parabéns com o trabalho que vem desenvolvendo”, afirmou.

Cerâmica

A política de apoio aos Arranjos Produtivos Locais em Sergipe está articulada à política federal e objetiva convergir esforços para que essas atividades cresçam e se desenvolvam de forma sustentável, envolvendo todas as suas dimensões: produção, mercado, gestão e capital social. O APL de Cerâmica Vermelha do Estado foi a principal vitrine durante a Conferência. A Sedetec apresentou, no segundo dia do evento, os avanços e as estratégias utilizadas pelo Núcleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais (APL-SE). A palestra foi realizada pela diretora técnica da Sedetec, Sudanês Barbosa Pereira, e pelo presidente do Instituto Pró-Cerâmica, Mehujael Colaço Rodrigues.

Segundo Sudanês, bons contatos foram feitos durante o evento, que reuniu empresários e associações de classe empresariais, governanças e gestores de APLs, Governo Federal, Estaduais e Municipais, gestores técnicos governamentais, agentes financeiros, parceiros dos Núcleos Estaduais de Apoio aos APLs, acadêmicos e parlamentares. “A mesa que Sergipe participou mostrando a sua experiência com o APL de Cerâmica Vermelha, destacando a importância da governança, ou seja, setor público e privado, construindo junto a política pública para essa atividade produtiva, tem servido de exemplo para os outros estados que também possuem APLs de base mineral”, ressaltou.

A diretora técnica enfatizou a participação de Sergipe na ‘Sala de Oportunidades’, que é um espaço onde os estados colocam as suas demandas dos APLs para negociar com os ministérios e órgãos que compõem o Grupo de Trabalho Permanente APL/MDIC. “Trouxemos as demandas dos Arranjos Produtivos Locais de Tecnologia da Informação; Ovinocaprinocultura; Apicultura e Piscicultura, além de ter oportunidades de conversar com outros membros do GTP sobre demandas de outros arranjos”, disse.

Sergipe ainda se destacou com a participação do economista, professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e assessor do Governo de Sergipe, Ricardo Lacerda. O doutor em Política Econômica pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e autor de diversos livros e artigos científicos sobre economia sergipana, acredita que Sergipe se encontra no pelotão de frente da política dos APLs. “É um instrumento importante para ter um desenvolvimento mais equilibrado territorialmente e, inclusive, socialmente”, finalizou.

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