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A Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) vai intensificar as ações de controle da hanseníase. A partir do mês de fevereiro, técnicos da Secretaria darão início a uma série de capacitações para médicos, enfermeiros e agentes comunitários que atuam no Programa de Saúde da Família (PSF) em todo o estado. O último domingo do mês de janeiro marca o dia mundial de luta contra a doença.

De acordo com o gerente de Doenças Transmissíveis da SES, Marco Aurélio Oliveira, o objetivo é sensibilizar não só as equipes do PSF, mas os gestores municipais e a população, sobre a importância de detectar e notificar os casos de hanseníase. "Muitas vezes a doença não está aparente, e o diagnóstico tardio da lesão pode causar até deformidades se não for tratada logo", afirmou Marco Aurélio.

O gerente destacou que a hanseníase é uma doença de notificação compulsória, ou seja, é obrigatório o registro dos casos. "Isso nos permite avaliar os números e a incidência da doença", disse. Ele acrescentou que, apesar de essas ações serem coordenadas pela Vigilância Epidemiológica, são os profissionais da Atenção Básica que fazem o diagnóstico e acompanhamento dos casos. Em Sergipe, foram notificados 626 casos da doença no ano passado.

"É importante sempre lembrar que a hanseníase tem cura. Em média, o tratamento dura entre seis e 12 meses, é gratuito e realizado nas unidades básicas de saúde. Para os casos que evoluem com alguma complicação, existe um Centro de Referência para Hanseníase e Tuberculose", explicou o infectologista. A unidade está localizada na avenida Barão de Maruim, 704, no centro da capital sergipana.

Transmissão e sintomas

Causada pelo Bacilo de Hansen, a hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, que atinge a pele e os nervos periféricos dos braços, pernas e face. O comprometimento dos nervos periféricos pode provocar incapacidades físicas e até evoluir para deformidades.

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa através das vias aéreas superiores (nariz e boca), pela propagação de gotículas de saliva contendo os bacilos expelidos por um doente que não está em tratamento. Por isso, a doença pode atingir pessoas de todas as idades e ambos os sexos.

Os principais sinais e sintomas da hanseníase são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que não apresentem sensibilidade ao calor, frio, tato e à dor. Também é comum sentir áreas do corpo dormentes, ou com sensação de fisgada, mesmo sem qualquer mancha. Caroços ou inchaços na pele, principalmente na face e nas orelhas, podem ser outros sinais da doença.

Marco Aurélio destacou ainda que o diagnóstico preciso da doença só pode ser feito por um médico, após o exame de sensibilidade. "Como existem diversos tipos de lesões de pele, diante de qualquer suspeita o ideal é procurar uma unidade de saúde. Lá os profissionais são orientados, inclusive, a notificarem os casos confirmados", comentou.

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